A esperança que não morre

Irmãos e irmãs, neste 12° domingo do tempo comum, a Palavra de Deus exige de nós uma atitude de fé prática: declarando-nos a favor de Jesus e, sem medo, denunciarmos os homens malvados deste mundo.

Diante desta Palavra fico imaginado como não ter medo de juizes que absolvem os mandantes do assassinato de profetisa Ir Dorath, na Amazônia? Como não ter medo do TSE (tribunal suprerior eleitoral) que, consultado, disse que corruptos podem se candidatar, ao menos que já tenham sido julgados e condenados em última istância? Como não ter medo dos esquemas de fraude que roubam os recursos da saúde, da educação etc. Como não termos medo se a instituição mais credível do nosso país demonstra que já se contaminou pela corrupção e pelo fracasso diante da sedução do dinheiro do narco-tráfico a troco de jovens presos que, deles, deviam receber proteção? Como não termos medo de uma sociedade que rouba a inocência das crianças e os sonhos dos jovens?

A pesar de tudo isto eu tenho esperança! Pois não é no ser humano, nem no dinheiro e nem no poder que pus minha esperança, mas em Jesus Cristo, o vencedor de todos os males. Esse sim, não decepciona ninguém, pois ele é sempre fiel e tem palavra de vida eterna.

A esperança que não morre nasce e cresce no coração de quem encontrou Jesus Cristo e não se envergonha em dizer: sou discipulo dele e não tenho medo de perder privilégios quando tenho que rejeitar o que ele rejeitou e defender o que ele defendeu. Assim, testemunhamos nosso seguimento a ele.

Que o Espirito Santo nos livre da tentação de querermos fazer a nossa vontade em detrimento da vontade de Deus, revelada na Pessoa de Jesus Cristo.

Irmãos e irmãs um bom final de semana e bom São João! 

Pe. Elias Ramalho Gomes