130 pessoas participam do 1ª Mutirão de Comunicação da diocese de Campina Grande


“Envio todos vocês para que possam levar a Pastoral da Comunicação (Pascom) para toda a diocese”. Foi assim que o bispo de Campina Grande (PB), dom Jaime Vieira Rocha, encerrou o 1º Mutirão diocesano de Comunicação, realizado no último fim de semana, entre os dias 4 e 6, na Escola Virgem de Lourdes (Lourdinas), bairro do Jardim Tavares, em Campina Grande.

O evento, que contou com a participação de mais de 130 pessoas entre bispos, padres, agentes pastorais, jornalistas e radialistas de diversas paróquias, movimentos, pastorais, serviços e veículos de comunicação, promoveu amplos momentos formativos e articuladores.

“Rendemos Graças a Deus por este primeiro mutirão porque pudemos ter a presença de referências nacionais da comunicação na Igreja como a irmã Élide Fogolari, da CNBB; Rodrigo Rios, de Maceió; a Cacilda Medeiros e o José Bezerra, ambos de Natal. Destaco ainda a participação de representantes das paróquias, movimentos, pastorais, serviços, além de profissionais da comunicação, o que nos apresenta um futuro para a Pascom na diocese”, destacou Dom Jaime.

Para o articulador da Pascom diocesana, o jornalista Rodrigo Apolinário, o Mutirão deve gerar a implantação dessa pastoral nas paróquias. “Esperamos que a partir dessas formações e articulações, as paróquias possam implantar suas respectivas Pastorais da Comunicação e que as demais pastorais, serviços e movimentos fortaleçam a comunicação entre si e com a diocese, na certeza de que a unidade desta Igreja particular será reforçada”, frisou. 
Para a Irmã Élide Fogolari, assessora do Setor Comunicação Social da CNBB, que proferiu a palestra “O que é Pastoral da Comunicação” e o seminário temático “Mística da Comunicação”, o mutirão foi muito bem organizado e alcançou seus objetivos. “Nós pudemos perceber que este mutirão atingiu as suas expectativas, devido a sua organização, estrutura e programação”.

O jornalista e seminarista Rodrigo Rios, da arquidiocese de Maceió (AL), que proferiu a palestra de abertura do Mutirão, sobre “Políticas de Comunicação da Igreja” e ministrou a oficina “Comunicação na Liturgia”, destacou o empenho dos participantes. “Fiquei impressionado com o interesse das pessoas em entender mais sobre os assuntos debatidos, em questionar naquilo que não compreendia bem, em buscar aprender mais”, frisou.

 

De acordo com a articuladora da Pascom no Regional Nordeste 2 (Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte) e membro da Pascom na arquidiocese de Natal (RN), a jornalista Cacilda Medeiros, que proferiu a palestra “Relação entre Pascom e Assessoria de Comunicação” e ministrou a oficina “Como produzir um jornal informativo”, os participantes saíram animados para desempenharem seus papéis nas paróquias.“A Diocese de Campina Grande deu um forte passo na construção da estrada da Pascom, neste território paraibano. Com certeza, estas mais de cem pessoas saem do evento animadas, com vontade de fazer o trabalho acontecer em suas respectivas paróquias”, destacou a articuladora.

Os participantes também elogiaram a realização do Mutirão. De acordo com o agente pastoral Alfredo Marques, da Paróquia de São José, no bairro do José Pinheiro, em Campina Grande, o evento estimulou o seguimento a Jesus Cristo.

“Na condição de batizados, somos discípulos missionários de Cristo e sabemos exatamente qual a mensagem que devemos anunciar ‘sobre os telhados’, porém, como Igreja, temos uma carência enorme no que diz respeito às formas de transmitir essa mensagem. Por isso, iniciativas como essa são sempre bem vindas para o enriquecimento e capacitação dos agentes de comunicação”, destacou Marques.

Para o seminarista Gustavo de Sousa, o evento esteve de acordo com as necessidades da Igreja. “O Concílio Vaticano II nos demonstra claramente o anseio por estarmos mais próximos daqueles que estão mais distantes da Igreja e a comunicação nos ajuda a resolver isso. Para tanto é preciso uma preparação, aperfeiçoamento e abertura a uma formação constante neste âmbito, o que encontramos no mutirão”, frisou.

 

Fonte: CNBB