Esta matéria mostra a corrida para a arrecadação. O importante é partir, não quer saber quem nem o que vai atropelar pela frente. Não quer saber como se chegou a esses resultados de cobrança do IPTU. Esses casos não são falsos, são verdadeiros. Com certeza existem milhares de outros casos iguais ou parecidos. O importante é arrecadar. Seria bom se o fosse aplicado em infra-estrutura, em melhorias. Mas, infelismente, não é. Mais uma vez o filme se repete em Patos. Mais uma vez a cidade está entregue ao descaso. Todos nós já assistimos a esse filme. Só quem é cego não vê.
Quanto abuso de poder. Quanta falta de consciência de que está no poder para servir ao povo e não para escravisar. Quanta falta de cidadania. Quanta ambição, quanta ganancia. E os pobres que é quem elege são os que mais sofrem.
Vejamos então a matéria publicada no site Patosonline.com.
A Prefeitura Municipal de Patos começou a entregar os carnês do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU. Deste o começo deste mês várias pessoas ao receber os carnês tiveram surpresas desagradáveis com os novos valores. As reclamações vão desde reajustes abusivos, medições contraditórias e valores muito acima dos valores pagos no ano passado.
Na comunidade conhecida popularmente com Vila Teimosa, próximo ao Conjunto Habitacional Bivar Olinto, os moradores estão indignados com a cobrança dos carnês do IPTU que chegaram as residências. A senhora Maria de Fátima que mora na Rua Sem Denominação na Vila Teimosa e com problemas de todos os tipos na infra-estrutura, não acreditou quando viu sua casa avaliada no carnê em oitenta mil reais e sendo cobrado a quantia de R$ 197,00 na cota única do IPTU.
Devido à rua não ter denominação, todos os carnês foram enviados no mesmo endereço com mudança apenas do nome do proprietário (FOTO-2). Nos carnês constavam apenas: Rua Sem Denominação 389, S/NI.P.T.U 1 Bivar Olinto. “Aqui não temos calçamento, documentos da casa, nada. Não sei como estão cobrando esses valores se todas as casas são de ocupação e casas simples”. Disse Antonia Sueli, moradora da Vila Teimosa, com o seu nome trocado no carnê por Antonio.
Outro caso acontecido em uma residência no Bairro Belo Horizonte também chama atenção. No carnê de 2009 o valor cobrado foi de R$ 107,74. Esse ano veio R$ 381,00. Um aumento de 350%. O que chama mais atenção é que no ano passado o imóvel apresentava, segundo o carnê 2009, uma área construída de 120 metros com um terreno de 270 metros. Esse ano, apesar de não ter feito modificação alguma, os números são outros: área construída 600 metros e terreno 300 metros. “Como o terreno pode ter crescido e a área construída se eu não fiz nada na minha casa”. Disse o senhor que pediu para não ser identificado.
I.P.T.U 3
Todas as fotos utilizadas foram da Vila Teimosa. Para ampliar: Clik em cima da foto.
Jozivan Antero-patosonline.com
Fonte: Patosonline
