Ao longo de sua catequese durante a audiência geral da quarta-feira de hoje, o Papa Bento XVI lembrou a sua recente peregrinação apostólica à Áustria. Ante mais de 12.000 pessoas, o Santo Padre indicou que sua visita para comemorar o 850 aniversário da fundação do santuário de Mariazell “foi ante tudo uma peregrinação, cujo lema foi “Olhar a Cristo, dirigir-se a Maria que nos mostra Jesus”.
Referindo-se a Mariazell, “um dos símbolos do encontro dos povos europeus com a fé cristã’, o Papa destacou que muitos filósofos, não só cristãos, “reconheceram o papel central do cristianismo em defender a consciência moderna de desvios niilista ou fundamentalistas”. No santuário mariano, disse o Santo Padre, compreendemos que “ver Jesus com os olhos de Maria significa encontrar a Deus amor que se fez homem por nós e morreu na Cruz”.
Recordando a Missa celebrada no Domingo na Catedral de Viena, o Papa destacou a centralidade do Domingo na vida dos cristãos. “Também nós, cristãos do segundo milênio, não podemos viver sem o Domingo: um dia que dá sentido ao trabalho e ao repouso, atualiza o sentido da criação e a redenção, expressa o valor da liberdade e do serviço ao próximo... tudo isto é o Domingo: é mais que um preceito!” “Se a população da antiga civilização cristã abandonou este significado e deixou que o Domingo se reduzisse a um ‘fim de semana’ ou a uma ocasião para os interesses mundanos e comerciais — advertiu o Papa — quer dizer que decidiram renunciar à própria cultura”.
O Papa Bento XVI falou também de sua alegria durante a visita da abadia cisterciense da Santa Cruz e a anexa Faculdade Pontifícia de Teologia, onde recalcou o valor da “oração como serviço de louvor e de adoração, (...) ao que nada deve se antepor”; da liturgia “orientada sempre a Deus”, e destacou também que “o estudo teológico não deve se separar da vida e da oração”.
Fonte: Notícias Eclesiais (http://www.eclesiales.org)