Cerca de 30 pessoas vindas dos 17 regionais da CNBB são esperadas para participar do I Encontro Nacional de Coordenadores Regionais da Pastoral da Comunicação (Pascom) que acontece no Centro Cultural de Brasília (CCB), entre os dias 16 e 18. O evento é organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura, Educação e Comunicação Social, e articulado pelo Setor de Comunicação Social, da CNBB, cuja assessora é irmã Elide Fogolari.
De acordo com a assessora, o evento pretende, durante os três dias, abordar questões ligadas à utilização das novas tecnologias a partir da cultura da comunicação e elaborar o Projeto de Comunicação da Igreja no Brasil. “O Encontro visa analisar e perceber como os coordenadores de regionais da Pascom anunciam Jesus Cristo a partir da linguagem das novas tecnologias”, disse. Irmã Elide também acrescentou que durante o Encontro os participantes poderão fazer suas colocações sobre o que deve ser feito para melhorar a comunicação da Igreja.
A doutora em Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), Rosane Borges, ministrará palestra na manhã de segunda-feira, 17, com o tema “Como animar e articular a comunicação na Igreja do Brasil a partir da cultura gerada pelas novas tecnologias”. Para a doutora, é indispensável refletir sobre a comunicação em consonância com as novas tecnologias. “A mediação das novas tecnologias ocupa um papel muito importante no mundo comunicacional”, afirmou.
Rosane destaca também que a Igreja deve absorver e gerar comunicação por meio das novas tecnologias, inclusive por meio da internet, pois, segundo ela, mesmo onde o acesso deste meio é restrito, pessoas que não têm acesso são impactadas através de outros meios como a TV. De acordo com a doutora, é preciso levar em conta todas as regiões brasileiras, quando se pensa nas novas tecnologias. “Se a Igreja não levar em conta as novas tecnologias, há grande possibilidade de seus discursos serem ultrapassados e ela não acompanhar o grande processo cultural que estamos vivendo agora”, sublinhou. “A Igreja tem que associar as novas tecnologias a projetos sociais como forma de pensar os problemas sociais brasileiros”, completou.
Fonte: CNBB