em 13/10/2008 14:17:15
India, Suíça, Equador e Itália são os países dos novos santos canonizados por Bento XVI
Afonsa da Imaculada Conceição, Maria Bernarda Bütler, Narcisa de Jesús Martillo Morán e Caetano Errico. Estes são os quatro novos santos da Igreja Católica, canonizados na manhã de ontem, na Praça São Pedro, pelo papa Bento XVI. Participaram da solenidade, cardeais, arcebispos e bispos, entre eles, alguns dos participantes do Sínodo dos Bispos, que está acontecendo na Sala Paulo VI, no Vaticano. Estavam presentes, ainda, fiéis vindos da índia, Suíça, Colômbia, Equador e Itália, nações onde os canonizados viveram ou nasceram.
Durante sua homilia, com trechos em italiano, alemão, espanhol e inglês, o pontífice afirmou que, a partir de agora, os novos santos fazem parte da veneração da Igreja, bem como do banquete nupcial. “A liturgia no-los apresenta com a imagem evangélica dos convidados que tomam parte do banquete revestidos da veste nupcial. A imagem do banquete é uma imagem alegre, porque o banquete acompanha uma festa de núpcias: a Aliança de amor entre Deus e o seu Povo”, disse Bento XVI.
Referindo-se aos novos santos, o papa disse que o sacerdote italiano, Caetano Errico, fundador da Congregação dos Missionários dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria, se dedicou incansavelmente ao confessionário. “Ele se dedicou com diligência, assiduidade e paciência, sem jamais se arrepender nem se poupar. Ele se inscreve assim entre as figuras extraordinárias de presbíteros que, incansáveis, fizeram do confessionário o lugar para dispensar a misericórdia de Deus”.
Sobre a suíça, Maria Bernarda Bütler, disse Bento XVI em espanhol. “Nela, o próprio Cristo nos recebe como amigos e se entrega na mesa do pão e da palavra, entrando em íntima comunhão com cada um de nós”.
Já sobre a primeira santa indiana, Afonsa da Imaculada Conceição, o papa pronunciou em inglês: “Esta mulher excepcional, que se dedicou diariamente ao povo da Índia como verdadeira santa, estava ciente de que a Cruz é o autêntico instrumento através do qual se pode participar do banquete celeste, que o Pai lhe preparou”.
Ao se referir à jovem leiga do Equador, santa Narcisa de Jesús Martillo Morán. Bento XVI recordou seu trabalho de costureira e de catequista. “Além de receber graças abundantes e extraordinárias, a sua existência transcorreu com grande sensibilidade, dedicando-se ao trabalho de costureira e ao apostolado como catequista”.
Fonte: CNBB