Hoje, quero rezar por todo o Clero e também agradecer a Deus por essa missão sublime que é ser sacerdote. O sacerdote é alguém tirado do meio do povo para ser presença testemunhal de Jesus, alguém chamado a ser ponte de comunhão entre o céu e a terra.
Por meio do sacramento da ordem foi ungido para ensinar, governar e santificar a humanidade, tendo os mesmos pensamentos, sentimentos de Cristo, verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem.
Esta missão do sacerdote não se dar fora do mundo, mas no mundo sendo sinal de Deus - “esforçai-vos em buscar as coisas do alto”. Diz o Papa Francisco: “Alegro-me sempre quando encontro sacerdotes jovens, porque neles vejo a juventude da Igreja”.
As vezes não compreendemos o sacerdote a partir de sua história de vida, aptidões, dificuldades, limitações, potencialidades e anseios, mas sim a partir de modelos e padrões pre estabelecidos em nossa mentalidade do que significa ser sacerdote.
Quantos sacerdotes adoecem e sofrem por não se permitirem hábitos de pessoas comuns, seja por não se permitirem, sejam por medo do olhar do outro. A vida sacerdotal se torna mais bela e cheia de sentido quando sorrimos, abraçamos, cantamos, fraternizamos, viajamos, rezamos, celebramos, brincamos, ou seja, quando permitimos que na nossa humanidade o divino se manifeste, pois assim fez Jesus.
Por isso, o sacerdote precisa também ser visto não como anjo, nem super homem, mas homem ungido do Senhor chamado a ser mestre da escuta, da ternura, da misericórdia, da sabedoria e do amor na Igreja e na sociedade. Alguém perito em humanidade. Alguém que cuida do outro e também tem que ser cuidado.
Parabéns a todos os sacerdotes! Carregamos tesouros em vasos de barro.
Obrigado Senhor por compreender o teu chamado, assim como compreendo.
Pe. Alixandre Soares