Nesta terça feira, dia 12, no Setor Missionário Nossa Sra. Aparecida, famílias se reuniram para celebrar o 2º Encontro da Semana Nacional da Família.
Houve a celebração da Eucaristia, presidida pelo Pe. Rodrigo Trindade, que em sua reflexão, observou o chamado de Deus a Ezequiel. “o seu chamado é um chamado bastante exigente, da parte de Deus. Ao ler Ezequiel, capítulos 1 e 2, podemos observar como Deus foi exigente com este homem, mas ao mesmo tempo, lhe deu a sua graça. Ezequiel é colocado diante de um povo que é sofrido por um lado, mas cheio de vaidade por outro. E Deus pede a Ezequiel que fale, que fale coisas duras, que fale coisas que o povo não vai gostar de ouvir, aliás, Deus até diz ao próprio Ezequiel: “eles não vão te ouvir”, porque eles se revelaram, eles se tornaram uma nação rebelde. O sofrimento não serviu para amolecer o coração desse povo, ao menos ainda não, mas o sofrimento fez aquele povo ficar ainda mais rebelde, mais endurecido. E nós podemos perguntar: por que Deus faz uma coisa dessa com esse pobre homem? Com esse Profeta, mandá-lo falar, na certeza que não vão ouvir? Mas Deus explica, no capítulo 2: “você vai falar para que depois ninguém diga que eu não disse”. O Profeta tem que falar, mesmo sabendo que não vão ouvi-lo, para que depois o povo não tenha a desculpa de dizer que Deus não disse, que Deus não advertiu, que Deus não orientou, que Deus não ajudou.
Que Deus não deixe de nos dar cada dia mais Profetas. E peçamos a Deus que alimente os seus Profetas, que nutra os seus Profetas, para que eles consigam falar aquilo que é preciso ouvir e, sobretudo, aquilo que a gente não quer ouvir, porque Profeta que fale o que nós queremos ouvir, desses nós não precisamos, Profetas que falem aquilo que nós gostamos de ouvir, desses nós não precisamos. Nós precisamos de Profetas que falem aquilo que, de fato, toque o nosso coração. Precisamos de Profetas assim, precisamos de pais de família assim, que saibam ser duros na hora de ser duro e que saibam ser ternos na hora de serem ternos. ”
No final da celebração, deu uma bênção estendida às famílias que dão certo, que resolvem suas dificuldades com a oração; às famílias que passam por problemas e mesmo assim, não buscam a presença de Deus; e ainda, aqueles que são solitários, que vivem sozinhos.
A cada dia, percebemos a riqueza desses encontros nas reflexões, nas orações e no encontro fraterno de irmãos.
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