31 de maio.
Um dia repleto de comemorações para nós católicos. A começar pelo aniversário natalício de Ambrogio Damiano Achille Ratti, nome de batismo do Papa Pio XI, o 260º papa da história da Igreja Católica. Pio XI nasceu em Desio, Província de Milão. Foi papa durante dezessete anos. Entre os escritos mais conhecidos de Pio XI estão as encíclicas “Quadragesimo anno”, sobre os quarenta anos da encíclica Rerum Novarum, de Leão XIII; a “Divini Redemptoris”, sobre o comunismo ateu, e a “Mit brennender Sorge” em que o pontífice condena a ideologia nazista. Pio XI morreu em 10 de Fevereiro de 1939. Foi sucedido por seu antigo secretário, Cardeal Eugênio Pacelli, que adotou o nome de Pio XII.
Em 31 de maio de 1997, faleceu Pio Gianotti, o Frei Damião, religioso italiano naturalizado brasileiro. Pio Gianotti nasceu em Bozzano, Itália, no dia 5 de novembro de 1898. Veio para o Brasil no início da década de 1930. Frei Damião é considerado santo por muitos nordestinos, que o chamam de “O Missionário dos Sertões". Seu corpo está enterrado na capela de Nossa Senhora das Graças, no Convento São Félix, no bairro do Pina, na capital pernambucana. Em Guarabira (PB), foi erguida uma estátua em sua homenagem, considerada a 2ª maior do Brasil. O processo de beatificação do frei capuchinho está em curso no Vaticano.
Também hoje se celebra na Igreja a festa da Visitação de Nossa Senhora a sua prima Isabel. A festa da Visitação, como é mais conhecida, marca o encerramento do mês dedicado a Maria. Para João Paulo II, “é como se quiséssemos dizer que cada dia deste mês foi para nós uma espécie de visitação. Vivemos durante o mês de Maio uma contínua visitação, assim como o viveram Maria e Isabel. Agradeçamos a Deus por este fato bíblico nos ter sido proposto, hoje, pela Liturgia”. Para o pontífice, o encontro entre a Virgem Santa e a prima Isabel é como uma espécie de ‘pequeno Pentecostes’. “Onde está Maria, está Cristo; e onde está Cristo, está o seu Espírito Santo, que procede do Pai e d'Ele mesmo no mistério sacrossanto da vida trinitária. Os Atos dos Apóstolos sublinham a razão da presença orante de Maria no Cenáculo, juntamente com os Apóstolos reunidos à espera de receber a ‘força do Alto’. O ‘sim’ da Virgem, ‘fiat’, atrai sobre a humani-dade o Dom de Deus: como na Anunciação, também no Pentecostes”.
Sem descuidar de tão nobres motivações, para nós paroquianos e demais devotos de Santo Antonio o dia 31 de Maio tem um sabor especial. Ele nos remete ao longínquo ano de 1232, quando o papa Gregório IX canonizou Fernon Martin di Bulhon y Tavera Azeyedo, conhecido como santo Antonio de Pádua. Fernon (ou Fernando) nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 15 de agosto de 1195, embora alguns apontem como data de nascimento 1190 ou 1191. Filho de filho de Martim de Bulhões e Maria Teresa Taveira Azevedo, aos quinze anos de idade entrou para o convento de Cónegos Regrantes, da Ordem de Santo Agostinho (em latim, Ordo Sancti Augustini, OSA). Em 1220, mudou seu nome para Antonio e ingessou na Ordem dos Frades Menores (OFM), ou Ordem dos Franciscanos, fundada por São Francisco de Assis. Segundo os seus biógrafos, Antonio era amante da leitura e não foi por acaso que se tornou um exímio pregador. Nomeado professor de teologia pelo próprio são Francisco, foi o primeiro a ensinar teologia entre os franciscanos. Seus sermões impressionavam de tal maneira os fiéis da época que o Papa Gregório IX passou a chama-lo de “Arca do Testamento” e “Martelo dos Hereges”, tendo-o dispensado de todos os seus outros deveres para que pudesse dar continuidade às belíssimas pregações. Tornou-se então um caso raro de popularidade. “Doutor Evangélico” da Igreja, frei Antonio também se notabilizou pela sua devoção aos pobres. Recebeu o título de intercessor e amigo dos oprimidos, reconhecido pela piedade popular. O tradicional “pão de santo Antonio”, distribuído ainda hoje em todas as igrejas franciscanas do mundo, revela a preocupação do santo com os oprimidos do seu tempo. Santo Antonio morreu no convento das "Clarissas Pobres", em Arcella, subúrbio de Pádua, Portugal, no dia 13 de junho de 1231, aos 36 anos de idade. Menos de um ano após a sua morte, foi canonizado pelo papa Gregório IX, com o nome de Santo Antonio de Pádua, no processo de canonização mais rápido da Igreja Católica em todos os tempos.
Animados pelo testemunho do glorioso santo Antonio, convidamos os fiéis a participar do trezenário em honra do nosso padroeiro, entre os dias 1º e 13 de julho, na Igreja matriz. A programação está disponível em nosso site. O início será às 18h00min deste domingo, com a carreata com a imagem do santo, começando no Bivar Olinto e passando pelas comunidades da paróquia. Às 19h00min haverá hasteamento da bandeira, benção das chaves dos carros e celebração da Santa Missa Dominical. O pregador da noite será Pe. Elias Ramalho. Depois da missa, haverá venda de doces e salgados na barraca montada pelo CAP (Conselho Administrativo Paroquial) e pela PASCOM (Pastoral da Co-municação).
* Equipe PASCOM