Conhecendo a Santa Missa

A SANTA MISSA  

A Missa é para todos, mas a maneira de cada um participar pode ser diferente. Depende da fé que as pessoas têm. Existe quem vem à Missa para fazer pedidos a Deus, outros apenas para cumprir uma obrigação e outros com alegria e fé, para louvar e bendizer a Deus. E você, porque e para que vai à Missa? (Pausa)

 
PORQUE IR À IGREJA?

- O individualismo não tem lugar no Evangelho, pois a Palavra de Deus nos ensina a viver fraternalmente. O próprio céu é visto como uma multidão em festa e não como indivíduos isolados. A Igreja é o povo de Deus. Com ela, Jesus fez a Nova e Eterna Aliança no seu Sangue. A palavra Igreja significa Assembléia. É um povo reunido na fé, no amor e na esperança pelo chamado de Jesus Cristo.

- A Missa foi sempre o centro da comunidade e o sinal da unidade, pois é celebrada por aqueles que receberam o mesmo batismo, vivem a mesma fé e se alimentam do mesmo Pão. Todos os fiéis formam um só "corpo". São Paulo disse aos cristãos: "Agora não há mais judeu nem grego, nem escravo, nem livre, nem homem, nem mulher. Pois todos vós sois um só em Cristo Jesus" (Gl 3,28).

 
GESTOS E ATITUDES
 
O homem é corpo e alma. Há nele uma unidade vital. Por isso ele age com a alma e com o corpo ao mesmo tempo. O seu olhar, as suas mãos, a sua palavra, o seu silêncio, o seu gesto, tudo é expressão de sua vida. Na Missa fazemos parte de uma Assembléia dos filhos de Deus, que tem como herança o Reino dos céus. Por isso na Celebração Eucarística, não podemos ficar isolados, mudos, cada um no seu cantinho. A nossa fé, o nosso amor e os nossos sentimentos são manifestados através dos gestos, das palavras, do canto, da posição do corpo e também do silêncio.

Tanto o canto como o gesto, ambos dão força à palavra. A Oração não diz respeito apenas à alma do homem, mas ao homem todo, que é também corpo. O corpo é a expressão viva da alma.

SIGNIFICADO DOS GESTOS E POSIÇÕES

a) Sentado: É uma posição cômoda, uma atitude de ficar à vontade para ouvir e meditar, sem pressa.

b) De pé: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito. Indica a prontidão e disposição para obedecer. (Posição de orante)

c) De joelhos: Posição de adoração a Deus diante do Santíssimo Sacramento e durante a consagração do pão e vinho.

d) Genuflexão: É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia. Fazemos quando entramos na igreja e dela saímos, se ali existir o Sacrário.

e) Inclinação: Inclinar-se diante do Santíssimo Sacramento é sinal de adoração.

f) Mãos levantadas: É atitude dos orantes. Significa súplica e entrega a Deus.

g) Mãos juntas: Significam recolhimento interior, busca de Deus, fé, súplica, confiança e entrega da vida.

h) Silêncio: O silêncio ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. Fazer silêncio também é necessário para interiorizar e meditar, sem ele a Missa seria como chuva forte e rápida que não penetra na terra.

CANTO LITÚRGICO

A liturgia inclui dois elementos: o divino e o humano. Ela nos leva ao encontro pessoal com Deus, tendo como Mediador o próprio Cristo, que nascido de Maria, reúne em Si a Divindade e a Humanidade. Portanto, a Missa é mais do que um conjunto de orações: ela é a grande Oração do próprio Jesus, que assume todas as nossas orações individuais e coletivas para nos oferecer ao Pai, juntamente com Ele. O canto na Missa está a serviço do louvor de Deus e de nossa santificação. Não é apenas para embelezar a Missa, para nos ajudar a rezar. E cada canto deve estar em sintonia com o momento litúrgico que se celebra. O canto penitencial deve nos ajudar a pedir perdão de coração arrependido; um canto de Ofertório deve nos ajudar a fazer a nossa entrega a Deus; um canto de Comunhão deve nos colocar em maior intimidade com Deus e expressar nossa adoração e ação de graças.

O SACERDOTE

O Concílio Vaticano II diz que o padre age "In Persona Christ", isto é, em lugar da pessoa de Jesus. O padre é presbítero e profeta. Como sacerdote, administra os sacramentos, preside o culto divino e cuida da santificação da comunidade; como profeta, anuncia o Reino de Deus e denuncia as injustiças e tudo o que é contra o Reino; como presbítero, o padre administra e governa a Igreja.

AS VESTES LITÚRGICAS

a) Túnica: É um manto geralmente branco, longo, que cobre todo do corpo. Lembra a túnica de Jesus.

b) Estola: É uma faixa vertical, separada da túnica, a qual desce do pescoço, com duas pontas na frente. Sua cor varia de acordo com a Liturgia do dia. Existem quatro cores na Liturgia: verde, branco, roxo e vermelho. Representa o poder sacerdotal.

c) Casula: Vai sobre todas as vestes. É uma veste solene, que deve ser usada nas Missas dominicais e dias festivos, a cor também varia conforme a Liturgia do dia.

d) Amito: É um pano branco que envolve o pescoço do celebrante.

e) Cíngulo: É um cordão que prende a túnica à altura da cintura.

O ALTAR

O altar representa a mesa da Ceia do Senhor. Lembra também a cruz de Jesus, que foi como um "altar" onde o Senhor ofereceu o Sacrifício de sua própria vida. O altar deve ter o sentido de uma mesa de refeição para celebrar a Ceia do Senhor. Sobre o altar vai a toalha, geralmente branca, comprida. Deve ser limpa, condizente com a grandeza da Ceia do Senhor.

O QUE SE USA NA MISSA? PARA QUE SERVE?

- HÓSTIA: é pão de trigo puro. Há uma hóstia grande para o presidente da celebração e as pequenas para o povo; a do padre é grande para ser vista de longe na elevação.

- VINHO: É vinho puro, de uva. Assim como o pão se muda no Corpo de Cristo na consagração, o vinho se muda no Sangue do Senhor, vivo e ressuscitado.

- CÁLICE: É uma "taça" revestida de ouro ou prateada. Nele se deposita o vinho a ser consagrado.

- ÂMBULA: É semelhante ao cálice, mas tem uma tampa. Nela se colocam as hóstias. Após a Missa é guardada no Sacrário com as hóstias consagradas.

- PATENA: É um "pratinho" de metal. Sobre ele se coloca a hóstia grande.

- ÁGUA: É natural. Serve para purificar as mãos do sacerdote e ser colocada no vinho (só algumas gotas), para simbolizar a união da humanidade com a Divindade em Jesus. Também é usada para purificar o cálice e a âmbula.

- PALA: É uma peça quadrada, dura, (um cartão revestido de linho). Cobre o cálice.

- SANGUINHO: É uma toalhinha comprida, branca. Serve para enxugar o cálice e a âmbula.

- CORPORAL: É uma toalhinha quadrada. Chama-se corporal porque sobre ela coloca-se o Corpo do Senhor (âmbula e cálice), no centro do altar.

- GALHETAS: são como duas jarrinhas de vidro. Numa vai a água, na outra, o vinho. Elas estão sempre juntas, num pratinho, ao lado do altar.

- MANUSTÉRGIO: Vem da palavra latina "manus", que quer dizer "mão". É para enxugar as mãos do Celebrante, no ofertório. Acompanha as galhetas.

- MISSAL: é um livro grosso que tem o rito da Missa, menos as Leituras, que estão num outro livro chamado Lecionário.

- CRUCIFIXO: Sobre o altar ou acima dele deve haver um crucifixo para lembrar que a Ceia do Senhor é inseparável do seu Sacrifício Redentor.

- VELAS: Sobre o altar vão duas velas. A chama da vela é o símbolo da fé, que recebemos de Jesus, "Luz do Mundo". É sinal de que a Missa só tem sentido para quem vive a fé.

- FLORES: em dias festivos colocam-se flores mas não em cima do altar.

O SINAL DA CRUZ

Vai começar a Celebração. É o nosso encontro com Deus, marcado pelo próprio Cristo. Jesus é o orante máximo que assume a Liturgia oficial da Igreja e consigo a oferece ao Pai. Ele é a cabeça e nós os membros desse corpo. Por isso nos incorporamos a Ele pra que nossa vida tenha sentido e nossa oração seja eficaz.

Durante o canto de entrada, o padre acompanhado dos ministros, dirige-se ao altar. O celebrante faz uma inclinação e depois beija o altar. O beijo tem um endereço: não é propriamente para o mármore ou a madeira do altar, mas para o Cristo, que é o centro de nossa piedade.

O padre dirige-se aos fiéis fazendo o sinal da cruz. Essa expressão "EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO", tem um sentido bíblico. Nome em sentido bíblico quer dizer a própria pessoa. Isto é, iniciamos a Missa colocando a nossa vida e toda a nossa ação nas mãos da Santíssima Trindade.

ATO PENITENCIAL
 
O Ato Penitencial é um convite para cada um olhar dentro de si mesmo diante do olhar de Deus, reconhecer e confessar os seus pecados. O arrependimento deve ser sincero. É um pedido de perdão que parte do coração com um sentido de mudança de vida e reconciliação com Deus e os irmãos.

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

O Glória é um hino de louvor à Santíssima Trindade. Louvamos o Pai, o Filho e o Espírito Santo, expressando através do canto, a nossa alegria de filhos de Deus.

ORAÇÃO (COLETA)

OREMOS é seguido de uma pausa. Este é o momento que o celebrante nos convida a nos colocarmos em oração. Durante esse tempo de silêncio cada um faça mentalmente o seu pedido a Deus. Em seguida o padre eleva as mãos e profere a oração, oficialmente, em nome de toda a Igreja. Nesse ato de levantar as mãos o celebrante está assumindo e elevando a Deus todas as intenções dos fiéis. Após a oração todos respondem AMÉM, para dizer que aquela oração também é sua.

LITURGIA DA PALAVRA

Após o AMÉM da Oração, a comunidade senta-se mas deve esperar o celebrante dirigir-se à cadeira. A Liturgia da Palavra tem um conteúdo de maior importância pois é nesta hora que Deus nos fala solenemente. Fala a uma comunidade reunida como "Povo de Deus".

A Primeira Leitura geralmente é tirada do Antigo Testamento, onde se encontra o passado da História da Salvação. O próprio Jesus nos fala que nele se cumpriu o que foi predito pelos Profetas a respeito do Messias.

SALMO

Após a Primeira Leitura, vem o "SALMO RESPONSORIAL", é uma resposta à mensagem proclamada para ajudar a Assembléia a rezar e a meditar na Palavra acabada de proclamar. Pode ser cantado ou recitado.

SEGUNDA LEITURA

A Segunda Leitura é tirada das Cartas, Atos ou Apocalipse. As cartas são dirigidas a uma comunidade e a todos nós.

CANTO DE ACLAMAÇÃO

Terminada a Segunda Leitura, vem a Monição ao Evangelho, que é um breve comentário convidando e motivando a Assembléia a ouvir o Evangelho. O Canto de Aclamação é uma espécie de aplauso para o Senhor que vai nos falar.

EVANGELHO

Toda a Assembléia está de pé, numa atitude de expectativa para ouvir a Mensagem. A Palavra de Deus solenemente anunciada, não pode estar "dividida" com nada: com nenhum barulho, com nenhuma distração, com nenhuma preocupação. É como se Jesus, em Pessoa, se colocasse diante de nós para nos falar.

A Palavra do Senhor é luz para nossa inteligência, paz para nosso Espírito e alegria para nosso coração.

HOMILIA

É a interpretação de uma profecia ou a explicação de um texto bíblico. A Bíblia não é um livro de sabedoria humana, mas de inspiração divina. Jesus tinha encerrado sua missão na terra. Havia ensinado o povo e particularmente os discípulos. Tinha morrido e ressuscitado dos mortos. Missão cumprida! Mas sua obra da Salvação não podia parar, devia continuar até o fim do mundo. Por isso Jesus passou aos Apóstolos o seu poder recebido do Pai e lhes deu ordem para que pregassem o Evangelho a todos os povos. O sacerdote é esse "homem de Deus". Na homilia ele "atualiza o que foi dito há dois mil anos e nos diz o que Deus está querendo nos dizer hoje”.

PROFISSÃO DE FÉ

A fé é a base da religião, o fundamento do amor e da esperança cristã. Crer em Deus é também confiar Nele. “Creio em Deus Pai”, com essa atitude queremos dizer que cremos na Palavra de Deus que foi proclamada e estamos prontos para pô-la em prática.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Depois de ouvirmos a Palavra de Deus e de professarmos nossa fé e confiança em Deus que nos falou, nós colocamos em Suas mãos as nossas preces de maneira oficial e coletiva. Mesmo que o meu pedido não seja pronunciado em voz alta, eu posso colocá-lo na grande oração da comunidade. Assim se torna oração de toda a Igreja.

LITURGIA EUCARÍSTICA

Na Missa ou Ceia do Senhor, o Povo de Deus é convidado e reunido, sob a presidência do sacerdote, que representa a pessoa de Cristo, para celebrar a memória do Senhor.

PROCISSÃO DAS OFERENDAS

As principais ofertas são o pão e vinho. Essa caminhada, levando para o altar as ofertas, significa que o pão e o vinho estão saindo das mãos do homem que trabalha. As demais ofertas representam igualmente a vida do povo, a coleta do dinheiro é o fruto da generosidade e do trabalho dos fiéis. Deus não precisa de esmola porque Ele não é mendigo e sim o Senhor da vida. A nossa oferta é um sinal de gratidão e contribui na conservação e manutenção da casa de Deus.

Na Missa nós oferecemos a Deus o pão e o vinho que, pelo poder do mesmo Deus, mudam-se no Corpo e Sangue do Senhor. Um povo de fé traz apenas pão e vinho, mas no pão e no vinho, oferece a sua vida.

O sacerdote oferece o pão a Deus, depois coloca a hóstia sobre o corporal e prepara o vinho para oferecê-lo do mesmo modo. Ele põe algumas gotas de água no vinho simbolizando a união da natureza humana com a natureza divina. Na sua encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu, em si, Deus e o Homem. E assim como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a Cristo para formar um só corpo com Ele.

O celebrante lava as mãos, essa purificação das mãos significa uma purificação espiritual do ministro de Deus.

SANTO

Prefácio é um hino "abertura" que nos introduz no Mistério Eucarístico. Por isso o celebrante convida a Assembléia para elevar os corações a Deus, dizendo “Corações ao alto"! É um hino que proclama a santidade de Deus e dá graças ao Senhor.

O final do Prefácio termina com a aclamação Santo, Santo, Santo... É tirado do livro do profeta Isaías (6,3) e a repetição é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade, embora sendo pecadores, de lábios impuros, estamos nos preparando para receber o Corpo do Senhor.

CONSAGRAÇÃO DO PÃO E VINHO

O celebrante estende as mãos sobre o pão e vinho e pede ao Pai que os santifique enviando sobre eles o Espírito Santo.

Por ordem de Cristo e recordando o que o próprio Jesus fez na Ceia e pronuncia estas palavras "TOMAI...

O celebrante faz uma genuflexão para adorar Jesus presente sobre o altar.

Em seguida, recorda que Jesus tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos dizendo: "TOMAI......

"FAZEI ISTO" aqui cumpre-se a vontade expressa de Jesus, que mandou celebrar a Ceia.

"EIS O MISTÉRIO DA FÉ"

Estamos diante do Mistério de Deus. E o Mistério só é aceito por quem crê.

ORAÇÕES PELA IGREJA

A Igreja está espalhada por toda a terra e além dos limites geográficos: está na terra, como Igreja peregrina e militante; está no purgatório, como Igreja padecente; e está no céu como Igreja gloriosa e triunfante. Entre todos os membros dessa Igreja, que está no céu e na terra, existe a intercomunicação da graça ou comunhão dos Santos. Uns oram pelos outros, pois somos todos irmãos, membros da grande Família de Deus.

A primeira oração é pelo Papa e pelo bispo Diocesano, são os pastores do rebanho, sua missão é ensinar, santificar e governar o Povo de Deus. Por isso a comunidade precisa orar muito por eles.

Rezar pelos mortos é um ato de caridade, a Igreja é mais para interceder do que para julgar, por isso na Missa rezamos pelos falecidos.

Finalmente, pedimos por nós mesmos como "povo santo e pecador".

POR CRISTO, COM CRISTO E EM CRISTO

Neste ato de louvor o celebrante levanta a Hóstia e o cálice e a assembléia responde simplesmente “Amém". É importante lembrar que esta é uma oração exclusiva do sacerdote. O povo se associa ao presidente da celebração na fé com a aclamação «Amém», depois da doxologia final.

PAI NOSSO

O Pai Nosso, não é apenas uma simples fórmula de oração, nem um ensinamento teórico de doutrina. Antes de ser ensinado por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido plenamente pelo mesmo Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus discípulos. Com o Pai Nosso começa a preparação para a Comunhão Eucarística. Essa belíssima oração é a síntese do Evangelho. Para rezarmos bem o Pai Nosso, precisamos entrar no pensamento de Jesus e na vontade do Pai. Portanto, para eu comungar o Corpo do Senhor na Eucaristia, preciso estar em "comunhão" com meus irmãos, que são membros do Corpo Místico de Cristo.

O Pai Nosso é recitado de pé, com as mãos erguidas, na posição de orante. Pode também ser cantado, mas sem alterar a sua fórmula. O Amém final do Pai Nosso não é pronunciado na Missa, mas deslocado para o final da oração "Livrai-nos de todos os males ó Pai..."que é rezada em seguida como continuação, logo após o Pai Nosso.

A paz é um dom de Deus. É o maior bem que há sobre a terra. Vale mais que todas as receitas, todos os remédios e todo o dinheiro do mundo. A paz foi o que Jesus deu aos seus Apóstolos como presente de sua Ressurreição. Assim como só Deus pode dar a verdadeira paz, também só quem está em comunhão com Deus é que pode comunicar a seus irmãos a paz.

Convém «que cada um dê a paz, sobriamente, só aos mais próximos a si. O sacerdote pode dar a paz aos ministros, permanecendo sempre dentro do presbitério, para que não altere a celebração.

FRAÇÃO DO PÃO

O celebrante parte a hóstia grande e coloca um pedacinho da mesma dentro do cálice, que representa a união do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e mesma comunhão.

CORDEIRO DE DEUS

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Jesus é apresentado como o "Cordeiro de Deus". Os fiéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem perdão mais uma vez: “Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade do nós…”

COMUNHÃO

A Eucaristia é um tesouro que Jesus, o Rei imortal e eterno, deixou como Mistério da Salvação para todos os que nele crêem. Comungar é receber Jesus Cristo, Reis dos Reis, como alimento da vida eterna.

MODO DE COMUNGAR

Quem comunga recebendo a hóstia na mão, deve elevar a mão esquerda aberta, para o padre colocar a comunhão na palma da mão. O comungante imediatamente pega a Hóstia com a direita e comunga ali mesmo na frente do padre ou ministro. Ou direto na boca. Quando a comunhão é nas duas espécies, ou seja, pão e vinho, é diretamente na boca.

Realmente, todo fiel tem direito de escolher se deseja receber a sagrada Comunhão na boca ou se, o que vai comungar, quer receber na mão o Sacramento. Em qualquer dos casos, recomenda-se que o comungante consuma imediatamente a hóstia, na frente do ministro, e ninguém se desloque (retorne) tendo na mão as espécies eucarísticas. Se existe perigo de profanação, não se distribua aos fiéis a Comunhão na mão

RITO FINAL

Terminada a comunhão, convém fazer alguns momentos de silêncio para interiorização da Palavra de Deus e ação de graças.

COMO RECEBER A BENÇÃO

É preciso valorizar mais e receber com fé a benção solene dada no final da Missa. E a Missa termina com a benção
 
 
Fonte: Artigo disponível na Internet: www.catolicoromano.com.br