Não consigo entender como você pode julgar que nossa reflexão é inconsequente, afinal, você mesmo afirma que não esteve presente na missa de Pentecostes. Tudo bem, mas por que tanto medo de Dom Manuel ter dito uma heresia? Afinal, muitos grandes teólogos da humanidade já comenteram heresias, mas de livre e espontaânea vontade,ou melhor, com muita inteligência, digamos assim, já em relação ao bispo de Patos, se disse heresia, com certeza foi no seu inconsciente, pois o mesmo não tem lá suas bagagens teológicas à sua altura Padre.
Meu pseudônimo é esse mesmo, ou melhor, meu nome de Inquieto.
Gosto muito do seu comentário. Abraços!
Em 1656, aos 24 anos de idade, Spinoza, que era judeu, foi expulso oficialmente de sua comunidade judaica em Amsterdã. Motivo: suas hipóteses vinculadas à “substância” estavam eivadas de monismo panteísta. Traduzindo: ele misturou alhos com bugalhos. Seu erro fundamental foi supor que Deus e a natureza são nomes da mesma realidade.
A postura de Spinoza não pode se encontrar mais distante do dado bíblico da revelação judaico-cristã. Para a tradição judaico-cristã, o Deus criador das primeiras páginas da Bíblia, da experiência teologal do povo de Israel, é absolutamente diverso de sua criação/criatura. Sua criação não é uma espécie de emanação do próprio Deus. Este dado é tão forte para a tradição judaico-cristã que Deus é apresentado como o absolutamente numinoso, tremendum et fascinosum, inominável e absolutamente outro. Significa: o mistério de Deus envolve temor, reverência, fascínio, mas ele permanece sempre para além daquilo que nós podemos dele abarcar. Seu nome não pode ser nem pronunciado! Podemos tocá-lo, percebê-lo às apalpadelas, mas jamais dominá-lo ou esvaziá-lo. Isto para dizer, como afirma o profeta Isaías: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor” (55,8). Assim, de nenhuma maneira, o Criador se confunde com a criatura.
Não estava na Missa de Pentecostes, mas tenho dificuldade de imaginar a possibilidade de um Dom Manoel herege. A elaboração teológica da experiência de teofania proposta pela Igreja distancia-se completamente do monismo panteísta de Baruch Spinoza.
No mais, eu diria que este espaço é aberto e democrático. E isto é excelente. Mas, a julgar pelo objetivo do “site” e pelo povo que o frequenta, não sei se temos o direito de levantar reflexões inconsequentes, especialmente se estão encobertas sob o manto do pseudônimo.
Em 1656, aos 24 anos de idade, Spinoza, que era judeu, foi expulso oficialmente de sua comunidade judaica em Amsterdã. Motivo: suas hipóteses vinculadas à “substância” estavam eivadas de monismo panteísta. Traduzindo: ele misturou alhos com bugalhos. Seu erro fundamental foi supor que Deus e a natureza são nomes da mesma realidade.
A postura de Spinoza não pode se encontrar mais distante do dado bíblico da revelação judaico-cristã. Para a tradição judaico-cristã, o Deus criador das primeiras páginas da Bíblia, da experiência teologal do povo de Israel, é absolutamente diverso de sua criação/criatura. Sua criação não é uma espécie de emanação do próprio Deus. Este dado é tão forte para a tradição judaico-cristã que Deus é apresentado como o absolutamente numinoso, tremendum et fascinosum, inominável e absolutamente outro. Significa: o mistério de Deus envolve temor, reverência, fascínio, mas ele permanece sempre para além daquilo que nós podemos dele abarcar. Seu nome não pode ser nem pronunciado! Podemos tocá-lo, percebê-lo às apalpadelas, mas jamais dominá-lo ou esvaziá-lo. Isto para dizer, como afirma o profeta Isaías: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor” (55,8). Assim, de nenhuma maneira, o Criador se confunde com a criatura.
Não estava na Missa de Pentecostes, mas tenho dificuldade de imaginar a possibilidade de um Dom Manoel herege. A elaboração teológica da experiência de teofania proposta pela Igreja distancia-se completamente do monismo panteísta de Baruch Spinoza.
No mais, eu diria que este espaço é aberto e democrático. E isto é excelente. Mas, a julgar pelo objetivo do “site” e pelo povo que o frequenta, não sei se temos o direito de levantar reflexões inconsequentes, especialmente se estão encobertas sob o manto do pseudônimo.
Quem é esse tal de Ben Sirac? por que não se apresenta ao povo. Acho que você tem muito a contribuir com a caminahda das comunidades, mas dessas forma, você não ajuda muito.
Amigos inquietos, terminou meu repouso, ou melhor, meu caminhar por lugares de reflexão e silêncio.
Estive ontem (23) na Missa de Pentecostes, buscando entender o sentido de um martírio tão barbaro e me vi, a partir dali, pensativo, sobretudo no que falou o Bispo Manuel a respeito das teofanias (manifestações do Sagrado (Deus)). Parece-me que o bispo foi muito feliz em relembrar que precisamos de Pentecostes, ou seja, da manifestação de Deus, mas ao mesmo tempo me vem em mente uma coisa séria: será que a maneira como o pastor diocesano expõe esse posicionamento não é algo parecido com o panteísmo de Spinoza, ou seja, a natureza apresenta Deus em tudo, mesmo no que talvez não tenha sentido?
por outro lado, será que Deus e natureza são a mesma coisa? Se são, com o entender que enquanto Deus é naturante, a natureza é naturata (gerada).
Será o universo não só é a emanação e a manifestação de Deus, mas é sua própria realização, na ordem de todas as coisas.
Se Deus é apresentado em toda a natureza, como explicar os desastres naturais? é Deus que está presente neles?
Reflitam bem, abraços!
Amigos inquietos, terminou meu repouso, ou melhor, meu caminhar por lugares de reflexão e silêncio.
Estive ontem (23) na Missa de Pentecostes, buscando entender o sentido de um martírio tão barbaro e me vi, a partir dali, pensativo, sobretudo no que falou o Bispo Manuel a respeito das teofanias (manifestações do Sagrado (Deus)). Parece-me que o bispo foi muito feliz em relembrar que precisamos de Pentecostes, ou seja, da manifestação de Deus, mas ao mesmo tempo me vem em mente uma coisa séria: será que a maneira como o pastor diocesano expõe esse posicionamento não é algo parecido com o panteísmo de Spinoza, ou seja, a natureza apresenta Deus em tudo, mesmo no que talvez não tenha sentido?
por outro lado, será que Deus e natureza são a mesma coisa? Se são, com o entender que enquanto Deus é naturante, a natureza é naturata (gerada).
Será o universo não só é a emanação e a manifestação de Deus, mas é sua própria realização, na ordem de todas as coisas.
Reflitam bem, abraços!
Parabéns para toda equipe da PASCOM desta paróquia de santo Antônio pelo Site e belíssimo trabalho que tem realizado. Que Deus os abençoe!
Presos acusados de morte do irmão do prefeito de Quixaba, Júlio César, Jeomar de Medeiros Batista, 56 anos, assassinado na manhã deste último sábado (15. A prisão aconteceu nesta tarde (19) por policiais civis e militares na periferia da cidade de Patos. As primeiras informações dão conta que um adulto e dois menores são acusados.
Parabéns as crianças e adolesecentes atendidas pela Pastoral do Menor e aos agentes pela participação efetiva no Evento do 18 de maio, dia de luta pelo fim da violência sexual contra crianças e adolescescentes.FIZERAM BONITO!
Conheço pessoas que trabalharam nessa firma e não tiveram sequer seus salários pagos, muito menos carteira assinada e outros benefícios. Onde está a justiça dessa cidade? Se fosse um pai de família que tivesse devendo a essa firma, com certeza estava em cana. Justiça!