Querida bruna, é triste mais é verdade!
\"Pode ter sido com a melhor das intenções e até publicado com alguma \"coerência\", mas que o tema desse texto pode causar A MAIOR CONFUSÃO NA CABEÇA DOS POBRES CATÓLICOS QUE VENHAM A LÊ-LO inclusive dos \"ateus\" .
Pelo amor do Senhor, pensem e rezem muito antes de colocar alguma formação neste site\"
Comentário da leitora Bruna a respeito do texto \"Ateu por vocação divina\", postado em 23/06/2010, na sessão Formação.
...haverá escola catequética nos dias 01 02 03 04 e 05 de julho?
AGRADECE JANY KERLA
quero convidar a todos fieis para um show com pe. antonio maria no dia 24 de julho de 2010 no estadio municipal jose cavalcante as 19 horas individuais a venda nas paroquias banca catedral e acao catolica em patos pb
Ao longo do caminho postam-se os sonhos, escalados, alguns de última hora, para tornarem menos monótonas as noites de Morfeu, dando descaminho aos desejos reprimidos e às lembranças recalcadas – diria Freud. A aurora traz consigo o dia que nem sempre consegue dissipar os sonhos – eles insistem em impor-se à luz. E assim vivemos todos nós – sonhando – dormindo ou acordados.
Gostaria de parabenizar Panóptico Instigante pela clareza e o equilíbrio na apresentação do tema. São textos como este que tornam aprazível a visita diária ao mural da pascom.
Domingo resolvi ficar acordado até mais tarde a fim de ouvir o que o Pe. Fábio de Mello tinha a dizer no SBT, em entrevista para o programa \"De frente com a Gabi\".
Não posso dizer que não valeu a pena. No entanto, como um malabarista eficiente (e me parece que atualmente o clero católico tem que aperfeiçoar cada vez mais suas qualidades de malabaristas)o jovem padre teve o cuidado e cautela de não ultrapassar os preceitos que a ortodoxia lhe recomenda.
Dava para perceber claramente, pelo menos nas imagens que foram ao ar, um leve contraste entre o que o padre gostaria de defender e aquilo que o rigoroso Magistério da Igreja continua defendendo. Ele se arriscou (instigado pelas elegantes e incisivas perguntas da entrevistadora) em transitar suas opiniões no movediço campo do diálogo intereligioso, homossexualidade, pedofilia, celibato, consumo, vaidade, vocação... etc. etc. etc.
Boa tentativa de diáologo com o mundo extra-muros da Igreja.
Fiquei contente em perceber que estamos diante de um joven, porém muito lúcido padre. Não dá para nivelá-lo a um Pe. Marcelo Rossi da vida. Isso já é um bom começo. Imagino que algo em comum elels devem ter. nem que seja o destino dos rendimentos provenientes da venda de livros e disco. Mas, sinceramente, não dá para igualá-los.
Só lamentei a distância entre suas idéias e as de bento XVI.
Ao final da entrevista, que entrou pela madrugada, ficou a certeza de que padres como ele tomarão cada vez mais o lugar daquele típico padre ranzinza e moralista que a sociedade tem cada vez mais rejeitado... Mas isso é matéria para outras entrevistas...
Boquinha da noite, minha avó acendia a camisa incandescente do lampião a gás e o dependurava na parede, um pouco acima da porta, clareando todo o alpendre. A fogueira acesa no meio do terreiro era a grande atração da noite, pelo menos para nós, crianças - meia dúzia delas brincando ao redor do fogo, como guerreiros índios em seus rituais tribais, enfeitiçados pelas formas estranhas que as labaredas assumiam a cada movimento brusco do ar. Antes da brincadeira, porém, era preciso acompanhar os adultos na recitação do terço mariano – por determinação dos “mais velhos”, antes da reza ninguém comia, ninguém brincava e, por isso mesmo, ninguém se concentrava em coisa alguma de tanta ansiedade. Cada mistério do terço era seguido de um sem número de jaculatórias e invocações e benditos entoados em tons absolutamente discordantes, que encompridavam demasiadamente a prece. Era angustiante, juro por Deus. Uma hora e meia, mais ou menos, ajoelhando e pondo-se de pé, ajoelhando-se e pondo-se de pé (éramos apenas crianças, será que ninguém naquele tempo dava-se conta disso?). Em seguida, os adultos iam até a cozinha preparar a mesa para as visitas; na verdade, as pessoas de sempre: meus tios e os moradores mais próximos. Cada um trazia algo de casa para compor a mesa comum - bolo, canjica, cuscuz, uma garrafa de café. Depois do jantar, era a vez da conversa no terreiro, conversa alegre, risos, cusparadas, gracejos. Geralmente não se abusava da hora – dia seguinte era dia de lida, sabe como é. Enfim, lembranças antigas dos festejos de São João.
A imagem apresentado pelo velho Sinézio no seu texto de ontem (domingo) nos remete ao cenário característico de uma morada sertaneja rústica, semelhante em tudo à antiga casa dos meus avós. A parede da cozinha escurecida pela fumaça que saía do fogão de lenha. Panelas de barro e paredes, ambas da “cor de tirna”, e o cordão de barbante sobre o fogão com as tiras de carne seca dependuradas. Sem falar nas cascas secas de laranja cortadas em rodelas (numa única tira) presas aos caibros do telhado (serviam pra quê, afinal? Amuleto?). “Sacramentos da vida”, diria Boff. Acredito que o velho Sinézio deve ter estado em um desses cenários na infância. Também estive. E não consigo me desprender deles.
... sobre o fogão de lenha um arame entirnado, sobre ele tripas resequidas da última criação morta para estancar a falta de mistura. Um estalo, pronto! um taco de tripa estava pra ser posto sobre a chapa quente que acomodava as panelas de barro. Bastava um esquente... entre os dedos, sob os sucessivos sopros, o taco era preparado para o deleite.
... menino! Cresceu e cresceu. Sonhou, apostou e perdeu, deu cabra ao invés de avestruz. Não faz mal, amanhã, na extração das onze e meia, ele vai jogar louva-a-deus, dizem que é o último que morre.
Ps.: Homenagem ao meu querido Nicodemos, um culto poeta da esperança.
Melhoranças!!
A poesia seduz, cativa, assusta, esconde, equivoca, revolta. Não tenho encontrado poesias, mas resmungos - os meus os nossos e os vossos. De além-mar.
Um coração sineziano reclama vida! solidarizo-me com o meu velho.
Melhoranças pra ti!