Eu sou Ir. Cícera Correia carvalho. Por conhecer os valores éticos e morais da vida cristã, digo com muita convicção voto em DILMA dia 31.
O grupo que apóia a reeleição do governador Zé Maranhão anda dizendo que o jogo zerou e que o segundo turno é uma nova eleição. Em parte, é. Mas essa afirmação simplista não é totalmente verdadeira. Afinal, Ricardo Coutinho venceu o primeiro turno e, em tese, larga agora com oito mil votos na frente do adversário.
A matemática é a dona da apuração, mas os efeitos psicológicos da vitória do PSB no primeiro turno são os mais fortes componentes nesse momento da eleição. Ricardo começa na frente, e Maranhão corre atrás do prejuízo. É assim que o eleitor vê a situação. E, na prática, é assim que se encontra o cenário.
No primeiro turno, Zé Maranhão propagou a idéia de que a eleição estava decidida – e até parte do eleitorado de Ricardo acreditava nisso. A expectativa de vitória governista, alardeada por todas as pesquisas, criou um clima de “já ganhou” suicida. Maranhão achava que tinha a eleição nas mãos, porque tinha a máquina estadual, o apoio da maioria dos prefeitos e lideranças políticas e ainda pesquisas extremamente favoráveis. Mas o problema é que Zé Maranhão queria ganhar no grito e não se preocupou com o silêncio das ruas. Confundiu adesivo com adesão e estrutura de campanha com voto.
Nesse segundo turno, o jogo virou literalmente. É Ricardo quem tem a vantagem e, queiram ou não os governistas, ele é favorito. O candidato do PSB tem o resultado do primeiro turno favorável a ele – um fato concreto e inquestionável homologado pelo TRE – e a expectativa de vitória agora é dele.
Nos primeiros cinco dias de campanha, após 3 de outubro, Ricardo recebeu a adesão de 10 prefeitos que votaram em Maranhão no primeiro turno, incluindo um do PMDB. Recebeu adesão de aliados históricos de Maranhão, como Erasmo Lucena, além de vereadores e um vice-prefeito do PMDB. E essa movimentação mostra que o rio só corre para o mar.
Ricardo tem o campeão de votos Cássio Cunha Lima ao seu lado, engajado na campanha como nunca se imaginou no começo da aliança. É de Cássio a responsabilidade maior de costurar novos apoios. E ainda tem Efraim Morais fazendo papel parecido no campo político, que embora não tenha conseguido se eleger, tem força, voto e articulação. Mostrou isso levando prefeitos do DEM para a oposição.
O candidato do PSB também tem ao seu lado as vibrações positivas do eleitorado, que botou a cara na rua, o adesivo no carro e agora demonstra confiança na vitória – estou falando em \"confiança\", e não em \"certeza\". Ricardo tem ainda o apoio da militância que não parou de trabalhar e que sabe que ainda tem muito chão pela frente e que a guerra continua, apesar de ter vencido a primeira batalha.
Outro fator favorável a Ricardo é o voto do eleitor que prefere o primeiro lugar. Muita gente votou em Maranhão no primeiro turno achando que ele ia ganhar e, agora, não necessariamente vai manter o voto. E ele pode mudar porque o resultado das urnas comprovou quem realmente está na frente.
Do outro lado, o candidato Zé Maranhão amarga um momento muito complicado, além do visível desânimo dos chefes e da militância. Perdeu o apoio do prefeito de Santa Rita, o terceiro maior colégio eleitoral do Estado. E a única adesão que recebeu – que já não existe mais – foi a do candidato a deputado estadual mais votado Toinho do Sopão, que na prática só iria transferir meia dúzia de votos para o candidato do PMDB. Nas urnas de João Pessoa levou uma surra de votos e, em Campina Grande, Veneziano não conseguiu ajudar o candidato governador.
Já no comando da sua campanha, Zé Maranhão ainda tem outros problemas para administrar. Parte da equipe não se entende, inclusive publicamente, e a briga nos bastidores pode causar sérios prejuízos à campanha da situação. E mais: Maranhão vai ter enfrentar Ricardo nos debates da TV e do rádio, e todo mundo sabe que essa não é a praia dele.
Se fizer o \"dever de casa\", errar pouco – já que não existe campanha perfeita – e não embarcar na onda do “já ganhou”, Ricardo terá mais chances de vencer a eleição.
Nasci em João Pessoa no dia 26 de junho de 1974, no Hospital Santa Isabel, no bairro de Tambiá. Minha primeira casa foi no Jardim Verde Mar, um lugar pacato com cara de cidadezinha do interior, cercado por uma grande área verde. Eram poucas casas, e as ruas eram de barro. Para quem não conhece: o Verde Mar ficava perto do antigo Dede e da ladeira da Fazenda Boi Só. Hoje, tudo aquilo é conhecido como Bairro dos Estados.
Depois do Verde Mar, me mudei para o Bairro dos Estados – eu já tinha uns quatro ou cinco anos. Lá vivi a maior parte da infância e praticamente toda adolescência. Numa rua onde quase não passava carro, eu e meus amigos jogávamos bola até altas horas da noite.
Os anos se passaram, e a adolescência efervescente chegou. Em 1988, o ano das melhores descobertas, foi o tempo em que comecei a interagir mais com a cidade. Shows no Espaço Cultural (Ultraje a Rigor, me lembro como se fosse hoje), o Rancho do Brisamar durante o São João, a sorveteria Friberg no Largo da Gameleira, o Cine Plaza, o Cine Municipal, o Clube Astréia, o \"Vermelho e Branco\" no Cabo Branco...
Os anos mais uma vez se passaram. Em 1993, fui morar em Campina Grande para fazer faculdade. Entrei no movimento estudantil, participei do CA, do DCE, da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação, rodei o Brasil inteiro fazendo política estudantil e, em 1997, estava aqui mais uma vez, na cidade onde nasci e me criei. Nesse período, conheci um cara que tinha boas idéias e com as quais eu concordava.
Como a história é longa, de 1997 para cá, essa pequena parte que contei é suficiente para ilustrar o que me motivou a escrever este artigo. Durante 30 anos da minha vida, vi João Pessoa andar a passos lentos e, em alguns momentos, até andar para trás. Mas, nos últimos anos, pela primeira vez, pude presenciar um avanço verdadeiro e consistente – a olho nu. E eu nem preciso ressaltar isso, porque você também vê e é testemunha.
João Pessoa avançou porque teve o privilégio de receber a mais importante de todas as obras: o resgate do caráter público da cidade. Uma obra que não é mensurável, não tem cor, não é palpável, não tem cheiro e, o mais importante, não tem preço.
Mas como somos seres audiovisuais, vou dar apenas dois exemplos desse tal resgate, que são emblemáticos: em 420 anos de história, foram construídas 29 creches em João Pessoa. Nos últimos cinco anos, 15 novas creches foram construídas. Em 420 anos de história, foram construídas 1.100 casas populares. Nos últimos cinco anos, foram construídas 5.500 e outras 4.641 estão em construção. O Santa Isabel, onde nasci 36 anos atrás, há pouco mais de 10 anos é um equipamento público. Mas foi nos últimos cinco anos que ele voltou a ter vida.
Por esse e por outros motivos, quem nasceu ou simplesmente escolheu João Pessoa para viver, tem a oportunidade de bater no peito e dizer: eu tenho orgulho da minha cidade. Eu sempre tive orgulho de João Pessoa, mas hoje eu tenho muito mais. Sempre tive orgulho de ser paraibano, mas esse orgulho pode ser muito maior. Por isso, reconheço o trabalho daquele aquele cara que colocou em prática tudo aquilo que defendia, 13 anos atrás, quando o conheci. Valeu, Ricardo!
Caro Diógenes,
Concordo plenamente contigo. O problema, como você sabe, é que quem começou essa história de apoiar explicitamente candidatos e partidos nesta campanha não fomos nós padres. Foram alguns bispos, que deviam dar o exemplo aos seus auxiliares padres. O nosso posicionamento é uma resposta à parcialidade eleitoreira. Quem faz campanha contra candidato tem que engolir de seus pares campanha a favor. Se o nosso povo fosse realmente livre e consciente não se deixaria influenciar por quem quer que fosse; muito menos pelos padres, mas como não é, acredita nas armações e boatos mais ridículos. Então, caro amigo, em nome da descência, da verdade e da igualdade de opinião, sentimo-nos na obrigação de contestar os manipuladores da opinião alheia.
Gostei do seu comentário, só sinto muito você dizer que não é católico por opção, pois acho que essa deveria a condição indispensável para ser católico - opção.
Abraços!
Que felicidade, Luiz Carlos, ve-lo ao lado de sua mulher particpandoda nosso igreja. O povo de Aparecida gosta muito da animação do casal nas missas das manhãs dominicais. Espero que voces permaneçam por muito tempo animando as missas da nossa igreja.
Sou católico, não por opção, mas amar a minha igraja e me identificar com os seus ensinamentos. Fico triste quando vejo que alguns padres dão muito mais importancia à política do que cuidar com zelo que deveriam, os seus fiéis. Não que o padre fique alheio as coisas do mundo. Conscientizar o rebanho a ter a melhor escolha de vida deve ser a prerrogativa de um bom sacerdote. Mas, daí tomar partido por um determinado candidato a ponto de usar a igreja como comitê eleitoral, é uma outra coisa. Afinal, entre os fiéis existem àqueles que gostam de determinado candidato ou partido politico, outros pensam diferente. Que tal deixar de usar a igreja para fazer politica partidária e deixar que os fiéis escolham livremente os seus representantes. Afinal, o nosso candidato é e sempre será JESUS.
Eu, e minha esposa, ficamos felizes em fazermos parte deste video onde cantamos a Ladainha de Nossa Snhora Aparecida. Muitas pessoas que acessam a internet, em outras partes e em outras cidades, tiveram a oportunidade nos ver, o que é motivo de muita alegria para nós. Tocar e cantar para Deus, servir a igreja que amamos é, sem dúvida, um privilégio que temos que agradecer ao Pai, em todos os momentos de nosss vidas.
\"Vocês acham que eu tenho condições intelectuais de escrever os meus incríveis textos e os meus incríveis livros? Claro que não. Sempre conto com a ajuda dos espíritos de Shakespeare, Montaigne e Anatole France.\"
O que eu acho é que esses caras estão tremendo nas sepulturas, de raiva de você. Cuidado para eles não lhe pegarem à noite, por você está usando os nomes deles como sua inspiração.
Amigo de Manoel Bandeira
NAS ENTRELINHAS
Quarta-feira, meia noite e meia. Silêncio na casa. Atônito, assisto ao trabalho de içamento dos mineradores chilenos. A expectativa no local é imensa. As imagens do resgate comovem o mundo. O clima é de esperança, apesar de tudo. Passados alguns minutos, a voz emocionada do repórter anuncia a chegada do primeiro mineiro à superfície. É Florencio Avalos, de 31 anos. Aplausos. Os familiares correm para abraçá-lo. O filho chora ao ver o pai ileso. Choro com ele. Felizmente, chega ao fim o drama dos mineradores chilenos, na mina de San Jose, no deserto do Atacama. Mas há algo que não foi dito na cobertura jornalística do resgate; ficou apenas nas entrelinhas: tão deplorável quanto a morte por soterramento é a morte causada pela pobreza e a marginalização.
Vale lembrar que, no Chile, a mineração ocupa lugar de destaque na economia nacional, movimentando centenas de milhões de dólares por ano. O país possui as maiores reservas de cobre do mundo, a terça parte do total até hoje conhecido. Mas essa opulência não se traduz em benesses para os operários que, diariamente, arriscam a vida no trabalho insalubre e perigoso de escavação de túneis e extração de riquezas no interior da terra. Estima-se que, por ano, dezenas de milhares de mineradores morrem em desastres como o de Capiapó, no Chile. A China é o país com o maior número de acidentes em minas: apenas em 2006, foram 7.500 mortes. No Chile, nos últimos dez anos, 403 mineradores perderam a vida em desastres nas minas do país, e em 2010 esse número já chega a 31. Além da falta de segurança no ambiente de trabalho, os mineradores chilenos enfrentam outro tipo de dificuldade: seus salários estão entre os mais baixos do mundo. No livro “Veias Abertas da América Latina”, o jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano afirma: “Em geral, os mineiros chilenos vivem em quartos estreitos e sórdidos, separados de suas famílias, que moram em casebres miseráveis nos subúrbios; separados também, é claro, do pessoal estrangeiro, que nas minas vivem num universo à parte, minúsculos estados dentro do Estado, onde se fala inglês e até se editam jornais para seu uso exclusivo”. Inaugurada em 1989, a mina de ouro e cobre em Capiapó, onde os 33 mineradores ficaram soterrados a 700 metros da superfície, foi bastante seletiva: engoliu apenas as vítimas do modelo econômico hegemônico em voga no mundo: os operários. É evidente que à mídia internacional, ávida por entretenimento e grandes picos de audiência em sua grade de programação, não interessa remexer nesse “detalhe” (inconveniente) da história – é preferível mostrar apenas o lado grandioso da operação de salvamento. A propósito, uma rede de televisão dos EUA já anunciou que prepara um reality show com mineradores numa mina de carvão. Uma empresa chilena criou um game inspirado no resgate dos 33 mineradores e um filme levará em breve o drama dos sobreviventes chilenos para a televisão.
De qualquer forma, não se pode deixar de enaltecer a valentia e o senso de solidariedade de todos quantos se empenharam no trabalho de resgate dos 33 chilenos, no deserto do Atacama. Um a um, eles foram, literalmente, içados de volta à vida. Resta esperar que agora todos eles sejam salvos da pobreza. O governo chileno prometeu ajudá-los no processo de recolocação profissional e estuda aprovar uma pensão vitalícia para eles. Para o restante do mundo, fica a torcida para que o intelecto humano um dia consiga construir uma cápsula capaz de alçar os pobres do fosso profundo da marginalização onde se encontram. Seria pedir demais?
Nicodemos.
Emílio Lopez: CNBB virou comitê central do Serra?
por Emílio Carlos Rodriguez Lopez*
A Dom Luciano Mendes de Almeida, o amigo verdadeiro dos pobres.
Participo de movimentos na Igreja Católica, desde 1979. Primeiro, na Pastoral de Juventude, onde me tornei coordenador da região Leste 1 da Arquidiocese de São Paulo, na ocasião coordenada por Dom Paulo Evaristo Arns. Lá conheci Dom Luciano Mendes de Almeida e o vi, muitas vezes, ceder a sua cama para um mendigo dormir ou repartir o pão. Este homem foi durante os anos críticos do final da ditadura um exemplo de moderação, o que falta hoje entre os atuais bispos.
Durante cinco anos fui coordenador do projeto de formação política e comunicação da região Leste 1. Na década de 80, ajudei na campanha de Plínio de Arruda Sampaio a deputado federal e a governador, participei da campanha de Chico Whitacker para vereador e do Plenário Pro Participação Popular na Constituinte e na campanha contra a revisão da Constituição. Também fui um dos coordenadores da Juventude Universitária Católica.
Tenho dois filhos lindos consagrados à Nossa Senhora de Fátima e agradeço a intercessão de Nossa Senhora Aparecida por salvar a vida da minha filha, que com sete dias de existência passou por uma cirurgia cardíaca e mais quarenta e cinco dias na UTI. Por tudo isso e, ainda amar a vida, sempre fui contra o aborto.
Nos últimos tempos, estou assistindo atônito e envergonhado o apoio ostensivo de bispos paulistas ao candidato à Presidente da República, José Serra. O pretexto de tal apoio seria a posição deste cidadão ser contrário ao aborto e defensor da vida. Oras, mesmo para defender esta causa santa não há a necessidade de tanto alarde e exploração mal intencionada do assunto, visto que os quatro principais candidatos têm posição contrária a esta prática.
Recentemente, a Regional Sul-1 da CNBB lançou um manifesto anti-Dilma, acusando-a de defender o aborto. A complacência da CNBB fez com que setores conservadores usassem a autoridade eclesiástica para cercear o direito ao voto dos católicos e, além dos mais, permitiu que se espalhassem boatos maldosos e caluniosos contra uma pessoa.
Esta campanha foi organizada pela Opus Dei, que funciona como um partido clandestino dentro da Igreja Católica contra o PT e Dilma e a favor de Serra. Esse grupo tem como premissa à defesa da vida. Para eles, a Opus Dei, o ato de viver se resume a nascer. Desse modo, para a Opus Dei reduzir a miséria e melhorar as condições de vida de milhões de brasileiros não é promover a vida. Assim como, para eles, também não é promover a vida dar condições para o povo comer carne e ter emprego.
Esta concepção restrita da defesa da vida esconde a intenção da Opus Dei de usar a religião para fins políticos eleitorais e transformar o altar em local de comício para dominar o Brasil. A Opus Dei é uma organização católica de extrema direita que não aceita pobres entre seus membros e que apoiou a ditadura fascista na Espanha e em muitas outras partes do mundo, inclusive no Brasil. Além dos tentáculos econômicos poderosos que levaram a práticas de lavagem de dinheiro no Banco Ambrosiano – caso da Máfia da P2 -, domina Faculdades na Espanha e tem representantes em diversos veículos da mídia, inclusive da brasileira
Por tudo isso, não é possível tolerar que falsos democratas e amantes de ditaduras façam da defesa da vida um pretexto para atacar da forma mais vil um ser humano, lançando sobre uma mulher um leque de grosserias e inverdades.
Essa cabala, aliás, age como o arcebispo de Recife ao excomungar uma menina de 9 anos de idade que foi violentada e daria luz a uma criança. Ocorre que se tivesse o bebê ela poderia falecer durante o parto, visto que fisicamente não tem condições de ter uma criança. Essa menina que já havia sofrido enorme violência ao ser estuprada foi excomungada pelo religioso, assim como toda a equipe médica. Este drama humano mostra a hipocrisia de uma Igreja mais preocupada em punir do que em amar ao próximo. Se a menina morresse, não seria também atentar contra a vida? Quantas mulheres não passam por essa difícil situação e não encontram uma só palavra de amor. Provavelmente só ouvem rancor e ódio, além de sentir o preconceito.
Quem age contra uma criança excomungando-a também age inquisitoriamente contra uma mulher, cujo único pecado é amar os pobres e querer continuar o trabalho do atual presidente que está gerando a prosperidade para os brasileiros e concretizando a vida em abundância, ou seja, concretizar o ideal bíblico da terra onde corre leite e mel. Isto a Opus Dei, uma organização elitista, voltada para os ricos, não perdoa. Por isso, odeiam tanto o Lula e o PT.
Por último, há uma diferença entre o Cristo que carrego dentro de mim e o desta gente. A Opus Dei e setores elitistas da Igreja são os continuadores dos fariseus, doutores da lei, que segundo Jesus Cristo usavam a religião como arma de dominação sobre os mais pobres. Eles se esquecem que Jesus vivia no meio dos mais pobres e humildes, nasceu na manjedoura e não em berço de ouro. Por que será que um simples pescador foi o sucessor de Cristo? E não se esqueçam de que as mulheres, as mais oprimidas naquele tempo, ficaram com Jesus até o fim, entre elas estava uma prostituta, Maria Madalena. Ah, não foram os sumos sacerdotes e os fariseus que condenaram Jesus a morrer na cruz?
Enfim, coberto de cinzas, para expressar a minha vergonha como católico praticante, pergunto que religião é esta que semeia o ódio e não o amor, como manda Jesus?
Observação: Se quiserem me excomungar, como ameaçou o padre da Canção Nova (ele pensa que estamos na Idade Média), excomunguem. Ao menos, saberei que estou seguindo os passos de outros santos, como São Francisco que sofreu processo de heresia pelo Papado na Idade Média, por pedir uma Igreja simples e despojada de bens materiais.
* Emílio Carlos Rodriguez Lopez, mestre em História Social pela Universidade de São Paulo