freud era um papangu mesmo, tá ultrapassado
ahhhhhhhhhhh tá!!!
Já eu acho que tanto Freud quanto Schopenhauer, tanto o Wandecy quanto o Jamarataia Pontual podem ser tranquilamente classificados de papangu. Digo isso por que sou papangu e entendo bem sobre minha raça. Fico inclusive muito feliz de ver meus irmãos papangus, como o nobre Wandecy, sairem a público para escreverem sobre nosso povo. Isso pode contribuir muito para desmitificar a falsa idéia de que papangu só corre atrás de trio elétrico... Eles também correm atrás de sites e revistas eletrônicas.
E viva os papangus! e viva Padim Ciço! e viva eu!
Um tanto quanto descabida a atribuição da condição de papangu a Schopenhauer e Freud. Se se parte da definição de papangu do próprio autor, acho que tudo o que os dois citados pensadores escreveram e representaram cada um para o seu tempo, não permite a nenhum papangu chamá-los de tal.
Esse espaço já foi mais movimentado e agora tá um paradeiro danado. Eu vou postar um texto de Wandecy que vi no patosonline e gostei, meu intuito é movimentar esse mural para que se possa ver as cultas postagens de sacerdotes que aqui opinam.
Papa + angu = papangu
Um monte de papa se junta a um monte de angu e está criado o papangu. O papangu vive em rebanhos. É um ser gregário por natureza: é um bicho que lota bailes funk, que fica uma semana acampado para assistir um show da sua banda preferida de rock; e que fica como urubu em derredor de acidentados no trânsito, atrapalhando o trabalho dos paramédicos e policiais.
O papangu, pela sua própria formação molecular, sendo um cromossomo X de papa e um cromossomo Y de angu, é um ser frouxo, covarde, mas quando está em grupo fica corajoso, principalmente se o seu grupo for maior que o grupo adversário. Papangus são seres anônimos, mas quando estão em rebanhos podem causar os maiores estragos, podem apedrejar Maria Madalena, podem crucificar um nazareno hoje e depois idolatrá-lo amanhã.
Na história da humanidade o papangu sempre exerceu uma função social importante. Os reis do passado tinham os seus papangus, os políticos atuais têm os seus papangus. Sem os papangus a humanidade não conseguiria avançar, pois precisamos dos papangus quando queremos fundar uma associação de jogadores de bola de gude; precisamos dos papangus quando queremos criar uma seita religiosa; precisamos dos papangus quando queremos criar um fã clube de um cantor sertanejo; precisamos de muitos papangus quando queremos criar um sindicato pelego e também precisamos de muitos papangus quando queremos crucificar alguém publicamente.
Segundo os meus estudos antropológicos, na glândula pineal do papangu existem algumas conexões que criam um fascínio absurdo por objetos como bola, televisão e trio elétrico.
Na atualidade o líder espiritual e político dos papangus é um ser conhecido como trio elétrico. Os papangus saem pelas ruas a perseguir seu líder, o reverendo trio elétrico, a rebolarem seus traseiros e a esfolar suas orelhas. Atrás do trio elétrico só vai quem já morreu.
Hipnotizada por um latido de dois acordes a tribo de papangus sai lá dos cafundós, atravessa o Atlântico e o Saara e chega vitoriosa ao centro da floresta, lugar sagrado onde os selvagens modernos, os famosos papangus, pulam e dançam ao redor do seu tecnológico “totem sagrado”, a invocar seus deuses etílicos e seus ídolos de lata.
A beber e a pular o papangu libera os maus fluidos espirituais e estomacais. Ele se sente aliviado das tensões do dia-a-dia. Nesses rituais sacrossantos o papangu imita os cachorros: se engata com uma cadela no meio da rua, urina em postes, e late, late tanto que causa inveja nos próprios cachorros.
Quando o dia amanhece o centro da cidade fica tomado de latas e garrafas e o cheiro de urina é tão agressivo que é capaz de fazer com que um profissional do ramo de Análises Clínica desista de sua profissão.
O reverendo trio elétrico fica mais potente a cada ano para superar o nível de surdez que ele causou no ano anterior. O papangu fica mais surdo a cada ano e aí o trio elétrico precisa aumentar sua potência de som para que todos os papangus possam escutá-lo novamente. Como as orelhas não podem se adaptar à máquina, a máquina se adapta às orelhas. Na lei de Charles Darwin não é o mais forte que sobrevive, e sim o mais apto, portanto as máquinas estão garantindo a perpetuação de sua “espécie”, e os humanos, coitados, não durarão o tempo suficiente para ver o apogeu do império das catracas e parafusos. Os papangus vão destruir a humanidade, mas o meu consolo é saber que eles irão juntos também.
Cuidado, leitor papangu, não se precipite. Não pense que na multidão de papangus que segue o reverendo trio elétrico todo mundo é autômato. No meio dos papangus nem todo mundo é zumbi, nem todo mundo é boneco de Olinda, nem todo mundo ali é engrenagem movida à manivela. Lá dentro dos papangus existe vida inteligente também: advogados papangus, médicos papangus, escritores papangus, padres papangus e professores papangus.
Arthur Schopenhauer, um famoso papangu alemão, dizia que o “homem gosta de barulho na razão inversa de sua inteligência”, o que significa que de quanto mais barulho alguém gostar, menos inteligente esse alguém é. Schopenhauer viveu numa época em que não existiam os reverendos trios elétricos nem máquinas falantes e mesmo assim ele disse essa frase, agora imagine o que ele diria se vivesse em nossos dias. Ele nem viu o fenômeno do rock, aquela música papangu que proporciona espetáculos tão barulhentos que quando os papangus do Led Zeppelin tocavam na Inglaterra, dava para se escutar na Austrália.
É preciso respeitar os papangus. É preciso tolerar tudo isso. É preciso respeitar a idiotice do seu irmão. Precisamos amar nossos irmãozinhos que defecam em praça pública, precisamos respeitar o próximo, mesmo que esse próximo tenha mau hálito e sovaqueira. A tolerância é uma coisa muito linda.
Essas festas papangus são catarses, servem para o homem dar vazão ao animal enjaulado que habita dentro dele. A civilização papangu enjaula a todos nós e por isso o papangu do Sigmund Freud dizia que as festas, as brigas, as orgias, as guerras e fofocas servem para que o animal se liberte de vez em quando de todas as proibições que a vida em sociedade lhe impôs.
Ao dar vazão às suas necessidades mais instintivas o animal evita problemas maiores: cada trepada que você não dá, é uma guerra que você pode fazer. Cada trepada que você dá evita dez discussões inúteis que você trava lá na praça.
Wandecy Medeiros - wandecymedeiros@gmail.com
QUERO PARABENIZAR PE.ELIAS E PE.FABRICIO PELA OMENAGEM QUE RECEBERAM DA CIDADE DE CATINGUEIRA. O TITULO DE CIDADÃO CATINGUEIRENCE, OS SENHORES MERECEM.
Foi padre Adailton, ex-paróco do Sagrado Coração
Ei, se o Pe. Albanir assumiu a paróquia do Sagrado Coração, quem foi que assumiu a paróquia de Imaculada? Quem é o novo vigário daquela cidade?
CONVIDAR VC E SUA FAMILIA PARA NESTA QUINTA-FEIRA ÁS 19:00 HS NA IGREJA DA CONCEIÇÃO EM PATOS, PARTICIPAR DA MISSA DA SAÚDE, VENHA LOUVAR O SENHOR E PEDIR CURA E BENÇÃO.
Eis que desponta intrépido, visto à distância por uns e de perto por outros, um lampejo de renovo. Sob a ira e a desconfiança dos desapaniguados, resiste bravamente e se põe à prova, quiçá resistente e convicto, além de preparado para as duras penas a cumprir, fruto do desleixo e da desonestidade de décadas ou, por que não, séculos.
E assim se vai e se faz, dia após dia, a esperança da mudança.