Amigo Leitor,
você tem toda razão. Porém, qdo digo que a culpa é do povo,é prque acho que somos um monte de \"babacas\", que deixa tudo acontecer sem fazer nenhum movimento contra.
Ou você acha que o povo não tem força para mudar uma situação? Basta se unir em prol do mesmo objetivo.
Não acha?
Todo dia eu dou uam passeio pelo site para ver como está se há novidade e acabei encontrando a música de gabriel o pensador que é muito boa. aconselho vocês a assistir o vídeo da música no youtube, é muito bom. Basta digitar http://letras.ms/7v7 e ele encaminha para a página com o video e a letra da musica.
a culpa de tudo isso é de wandecyr...
Não sei bem porque esse assunto veio a tona, mas gostaria de dar também minha opnião. sinto muito mas ess história de diser que a culpa é do povo não cola mais. sempre que algo de errado acontece alguem diz que a culpa é do povo por escolher mal os políticos. A culpa é dos políticos sim, eles que tomam as decisões que nós do povo não podemos tomar. Só par ater uma idéia: alguém aí ouviu a deputada FM reclamar da taxa de homicícios em Patos? Não. E Dinaldo? Também não. Mineral? Pior. E Nabor? Esse nem se fala. E se uma das vítimas fosse filho ou parente deles? Aí sim eles exigiriam providências. Nenhum deles diz nada porque estão preocupados com outros interesses, que não os mesmos interesses do povo. O povo elege os deputados, mas não tem como controlar de verdade a atuação deles. não, a culpa não é do povo Matutim, é de classe dominante, que não está interessada com o que acontece aqui em baixo. e tenho dito.
Concordo com você, mas não ´´e somente a igreja, o Pe. Elias que tem que se levantar, mas toda a sociedade. É preciso uma ação de cobrança. Chega de acomodação. Todos estão acomodados. Tudo isso acontece, porque nós permitimos. Os politicos são como são, porque nós permitimos.
É tempo de mudar. De cobrar os nossos direitos e os deveres dos nossos representantes.
Avante na luta, que a causa é nobre.
Nós moradores de Patos estamos encurralados pela criminalidade. Não adianta fingir que ela não existe, que nada tem a ver conosco (isso é coisa de traficante, dizem as rádios locais, com o ar professorsal dos \"Conservas\" e \"Pasquais\" da vida). Estamos enganando a nós mesmos se agirmos desse modo. É preciso dar um basta. A Igreja precisa dar um basta. Nosso Pastor Diocesano, Dom Manoel, precisa assumir uma posição firme a favor da vida. A Igreja deve adotar uma postura ativa, de denúncia, e não de acomodação. Precisamos que Padre Elias, essa figura extraordinária, abra o peito e a voz para denunciar no púlpito e aonde quer que esteja, este atentado contra a cidadania, contra o Reino de Deus, contra o povo de Patos, conjtra a vida.
\"Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta. Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve, você pode e você deve, pode crer. Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver. Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu num quer dizer que você tenha que sofrer. Até quando você vai ficar usando rédea, rindo da própria tragédia? Até quando você vai ficar usando rédea, pobre, rico ou classe média? Até quando você vai levar cascudo mudo? Muda, muda essa postura.
Até quando você vai ficando mudo? Muda que o medo é um modo de fazer censura. Até quando você vai levando porrada, porrada? Até quando vai ficar sem fazer nada? Até quando você vai levando porrada, porrada? Até quando vai ser saco de pancada?\" (Gabriel o Pensador)
http://letras.ms/7v7
E nos últimos quatro anos são mais de duzentos assassinatos em Patos. É de desesperar,
Creio que todos conhecem essa fábula. Foi escrita pelo poeta e escritor dinamarques Hans Christian Andersen e conta a estória de dois espertalhões que ludibriaram o rei de um certo país, fazendo-o acreditar que estava vestindo uma roupa mágica, produzida a partir de um tecido especial, invisível, que só os mais sábios dentre os homens da Terra eram capazes de enxergar. Óbvio que não havia roupa nenhuma, nem tecido mágico, e o rei na verdade estava era despido, com as pudendas de fora. No dia marcado para apresentação do novo traje real, o rei apareceu na sacada do palácio, todo orgulhoso, “ostentando” a nova vestimenta mágica. O público a tudo assistia boquiaberto. Nem o rei nem os ministros haviam explicado às pessoas do local as propriedades mágicas da roupa. E ainda que nenhum dos presentes admitisse, saltava aos olhos da platéia a vexatória realidade – o Rei estava nu! Nuzinho em pêlo. A única pessoa com coragem para desmascarar a farsa foi uma criança, que gritou do alto de uma árvore: O rei está pelado!
Não sei quanto a vocês, amigos leitores, mas a fábula de Andersen, com todas as vírgulas e pontos, serve perfeitamente aos propósitos retóricos de nossas autoridades municipais (delegados, chefes militares, promotores, juízes, políticos em geral), mormente quando tentam explicar a crise de segurança em nossa cidade.
Cinco assassinatos nas cinco primeiras semanas do ano de 2011. Um assassinato por semana, em média. E nenhuma prisão. Os delegados reclamam que não há ajuda das pessoas e que sem testemunhas é impossível dar andamento aos inquéritos policiais. Estão certos. Mas, até certo ponto. De fato, o silêncio é vassalo do medo e primo em primeiro grau da impunidade. Sem provas não há como imputar aos criminosos a autoria dos seus crimes. Isso eu sei, você sabe, o mundo inteiro sabe. O problema é que há gente graúda utilizando esse discurso para escamotear a verdade a respeito das fragilidades da máquina estatal. \"Olha a bunda gorda do rei!\"
Dizem que as mortes estão ligadas ao tráfico de drogas na cidade. Será mesmo? Então, por que não há um único culpado atrás das grades? De quem a culpa? Da sociedade? O rei está nu, com o c… de fora, e as pessoas insistem em afirmar o contrário. Essa é a grande verdade.
Recordo a paródia feita por Rubem Alves, na qual ele apresenta um final hipotético para o conto de Andersen. De acordo com a versão sugerida pelo professor-emérito da Unicamp, a criança no alto da árvore teria gritado: “O rei está pelado!” Foi aquele espanto. Um silêncio profundo. Seguido pelo grito enfurecido da multidão. “Menino louco! Menino burro! Não vê a roupa nova do rei! Está querendo desestabilizar o governo! É um subversivo, a serviço das elites!”. Com estas palavras agarraram o menino, colocaram-no numa camisa de força e o internaram num manicômio. Moral da estória, segundo Rubem Alves: “Em terra de cego quem tem um olho não é rei. É doido”.
Ah tá!
Ah tá!