Agenda dos padres para hoje, 21/02:
Pe. ELIAS - 8h às 12h, atende na Secretaria da paróqioa; 16h às 18h, atende na comunidade de São Francisco; 19h, celebra missa à Rua Padre Anchieta.
Pe. ALIXANDRE - 8h às 12h, dá aula no Cristo Rei; 17h, celebra missa na matriz de Sto antonio e 19h,participa da reunião de liturgia em Sto antonio.
Muito bem refletido. Eu também vejo assim. O \"crente\" ou \"Evangélico\", que pra mim é o \"Protestante\". É um ser fechado, só se interessa pelo irmão para levá-lo para a \"sua\" lei. Se ver que a pesoa não vai, se afasta.
Eu tenho fé em Deus, que muitos ainda vão refletir e ver como esse Pastor.
Tirem suas conclusões
http://www.paulopes.com.br/2011/02/pastor-escreve-deus-nos-livre-de-um.html
Pastor escreve: ‘Deus nos livre de um Brasil evangélico’
O pastor Ricardo Godim (foto), da Igreja Betesda, escreveu em seu blog que precisou refletir por 15 anos para tomar coragem de modo a expressar, agora, o seu temor de que o Brasil se torne “crente”, que é o sonho, disse, do “subgrupo do cristianismo e do protestantismo conhecido como movimento evangélico”.
Ele observou que o puritanismo de um Brasil evangélico teria um efeito devastador na cultura do país. “Como os novos puritanos tratariam Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Maria Gadu?”
Afirmou que não gosta de sequer pensar o destino que teriam poesias sensuais como a \"Tatuagem\", de Chico, e \"Carinhoso\", de Pixinguinha. “Será que prevaleceriam as paupérrimas poesias do cancioneiro gospel? As rádios tocariam sem parar “Vou buscar o que é meu”, “Rompendo em Fé”?
Para ele, “uma história minimamente parecida com a dos puritanos provocaria um cerco aos boêmios. Novos Torquemadas seriam implacáveis e perderíamos todo o acervo do Vinicius de Moraes. Quem, entre puritanos, carimbaria a poesia de um ateu como Carlos Drummond de Andrade?”
Ele escreveu que no Brasil evangélico não haveria folclore. “Acabaria o Bumba-meu-boi, o Frevo, o Vatapá. As churrascarias não seriam barulhentas. O futebol morreria. Todos seriam proibidos de ir ao estádio ou de ligar a televisão no domingo. E o racha, a famosa pelada, de várzea aconteceriam quando?”
De acordo com o pastor, a devastação não se restringiria à cultura e à literatura brasileira.
“Como ficaria a Universidade em um Brasil dominado por evangélicos? Os chanceleres denominacionais cresceriam, como verdadeiros fiscais, para que se desqualificasse o alucinado Charles Darwin. Facilmente se restabeleceria o criacionismo como disciplina obrigatória em faculdades de medicina, biologia, veterinária. Nietzsche jazeria na categoria dos hereges loucos e Derridá nunca teria uma tradução para o português. Mozart, Gauguin, Michelangelo, Picasso? No máximo, pesquisados como desajustados para ganharem o rótulo de loucos, pederastas, hereges.”
Continuou: “Um Brasil evangélico significaria o triunfo do american way of life, já que muito do que se entende por espiritualidade e moralidade não passa de cópia malfeita da cultura do Norte. Um Brasil evangélico acirraria o preconceito contra a Igreja Católica e viria a criar uma elite religiosa, os ungidos, mais perversa que a dos aiatolás iranianos.”
Mais: “Toda a teocracia se tornará totalitária, toda a tentativa de homogeneizar a cultura, obscurantista e todo o esforço de higienizar os costumes, moralista”.
\"Deus nos livre de um Brasil evangélico\", escreveu.
Em 2000, de acordo com o censo do IBGE daquele ano, o Brasil tinha 26,2 milhões de evangélicos, representando 15,4% da população. O Censo de 2010 vai mostrar que de lá para cá houve um grande avanço nesse índice, podendo chegar a 30%;
Com informação do blog do pastor Ricardo Godim.
Aleluia irmã!
O CIRCULO AMARELO E VERMELHO, CONVIDA O CASAL ECC QUE O FEZ DO I AO XIX, PARA UMA ESPIRITUALIDADE QUE SERÁ REALIZADA, NESTE SÁBADO 19/02/2011, AS 7:30 HORAS, NÃO PERCAM IRÁ SER MUITO IMPORTANTE.
A RCC DA PAROQUIA DE SANTO ANTONIO CONVIDA VOCÊ PARA TODAS AS QUARTAS FEIRAS,PARA O GRUPO DE ORAÇÃO VIDA NOVA. VOCÊ QUE SE SENTE FADIGADO, VENHA E TRAGA SEU FARDO, APRESENTE A JESUS,E ACREDITE QUE ELE IRÁ FAZER NOVA TODAS AS COISAS, E SUA VIDA IRÁ SER TRANSFORMADA.
outro excelente texto de Wandecy
O Galo de Chantecler
A vida da maioria dos ricos que eu conheço é a coisa mais desinteressante do mundo. Um pobre diabo lá das “quebradas” pode ter uma existência mais interessante e criativa do que a de muitos ricos por aí.
A opulência da maioria dos ricos que eu conheço fica acumulada na barriga. Depositam entre as costelas os resultados de seus “esforços”.
Conheci um sujeito que, por força da esperteza e do talento para os negócios, conseguiu ganhar um monte de dinheiro e ficar rico, e por força da arrogância e da presunção, acabou fazendo com que os amigos e familiares se afastassem dele.
Ele já morreu, aliás, ele nunca foi de todo vivo. Sempre se pôde perceber algo de defunto nele. Se existir vida após a morte acredito que ele está se pabulando lá no além, orgulhoso por ter sido enterrado num caixão de primeira qualidade, fabricado com madeira de lei.
Ele era um daqueles sujeitos que a gente evita nas ruas porque, como diz a música de Tom Jobim, é um “samba de uma nota só”. Quando faleceu ficou claro que ninguém gostava dele e se compareceu muita gente ao seu velório isso se deveu ao fato de ele ser rico e conhecido, e ao fato também de que as pessoas queriam conferir “in loco” se ele havia mesmo morrido.
Ele não tinha grandes amigos. Para ter amigos por perto precisava pagar. Precisava pagar o whisky para que alguém bebesse com ele, precisava dar festas para que alguém comparecesse à sua residência. Vivia na solidão de uma casa confortável e bonita, cheia de flores, ornamentos e palavrões. Solidão é algo importante para as pessoas criativas, mas para quem faz da vida uma máquina de calcular, é um dos piores tormentos, e ele era atormentado por males reais e por males imaginários.
Ele driblava a solidão vendo infinitas partidas de futebol. No telhado da sua casa existiam 99 antenas parabólicas e ele assistia até a programação da TV do Principado de Liechtenstein. O sujeito não perdia o Campeonato Carioca nem o Paulista nem o Campeonato do Mato Grosso nem o Campeonato do Mato Grosso do Sul, via tudo quanto era jogo de futebol e sabia nomes de clubes até do Iraque e da Arábia Saudita.
Na Arábia Saudita ele torcia pelo Al-Ittifaq; na Grécia ele torcia pelo Asteras Tripolis; no Turquemenistão ele torcia pelo grande time do Nisa Asgabat - em todo país ele encontrava um time para torcer. Tentei, mas não consegui me recordar qual era o time preferido dele na Dinamarca.
Esse sujeito vivia maltratando a sua “mulher principal” com palavras ofensivas (se a “principal” era assim, imagine com as “concubinas”). Ele não permitia que a sua “mulher principal” cuidasse da beleza, e a mulher que não cuida da beleza vive com a auto-estima lá embaixo. Mulher de verdade deve viver entre espelhos, perfumes e batons, afinal, a beleza é algo tão importante quanto o intelecto. Não se pode exigir mais de uma mulher. É desumano querer que elas aprendam Matemática e a trocar o pneu de um trator. Mulheres precisam ter unhas bem feitas, mãos delicadas, cabelos bem nutridos, e se alguma delas vier me chamar de machista, então que pegue no pesado e vá trabalhar de ajudante de pedreiro.
Pois esse sujeito queria que a sua “mulher principal” subisse no telhado e consertasse a antena parabólica. Pelo jeito ele não queria uma mulher. Deveria ter se casado com um homem.
A mulher dele se descuidou do corpo, da aparência, perdeu os encantos femininos, e tudo isso só porque ele não queria que ela ficasse “bonita demais”. Sabendo das faltas dele em relação a ela, acabou barrando, por todos os meios possíveis e mesquinhos, a possibilidade dela recompensar as falhas dele com algum caso extraconjugal. Estou apenas conjecturando, a Ciência ainda não se manifestou a respeito.
É mais perigoso criticar um morto mais ou menos recente do que criticar um vivo, por isso estou enfeitando demais essa história, turvando as águas, para que a identidade do sujeito fique preservada. E não é porque o sujeito morreu que eu vou agora cobri-lo de elogios. Muita gente não faz por onde ser respeitado em vida e depois que morre a família nos exige respeito para com o falecido.
Não foi um ser humano agradável, não era honesto, não tinha amigos, não era tolerante com as fraquezas humanas, era insensível ao sofrimento alheio, mas depois que morreu já foram encomendadas inúmeras missas em sua homenagem. Deveriam existir também “missas de agradecimento”, onde os fiéis renderiam graças a Deus pelos homens estúpidos que se foram. Nessas missas certamente os hipócritas entristecem o rosto para demonstrar que sentiram muito a morte do sujeito arrogante.
Ele era muito mais insuportável do que as músicas de Bruno e Marrone: criticava os pobres pela “inércia” deles; atacava os evangélicos por conta da “burrice” deles; criticava os católicos pela “hipocrisia” deles; discriminava os negros por sua “inferioridade”; e dessa forma acabou fazendo com que todo mundo se afastasse da sua ira de ditador. Era uma espécie de Galo de Chantecler, que achava que o Sol só nascia por conta do seu canto.
Além de não ter amigos, vivia um casamento de aparências e passou a viver agarrado a uma televisão: almoçava em frente à televisão, jantava assistindo televisão, fazia sexo com a televisão, e acredito que até mesmo a televisão já não o suportava mais.
Certa vez eu fui à residência dele. Fui deixar um texto que ele me pagou para que eu o escrevesse. O texto, sobre a empresa dele, era de caráter publicitário, e foi publicado em jornais e revistas. E o bicho era tão imundo que tirou meu nome como autor do texto e tascou o nome dele no lugar do meu. Como era apenas um desprezível texto publicitário eu nem liguei. Para falar a verdade já perdi a conta de quantos textos meus já foram roubados em casos semelhantes a esse, mas era um texto publicitário, sem valor, mais ou menos como os textos de 99% dos colunistas opinativos dos jornais de João Pessoa e Campina Grande.
Com exceção de Bráulio Tavares, do Jornal da Paraíba, todos os demais colunistas opinativos que eu leio nos jornais de circulação estadual, não valem a leitura de uma bula de remédio. Aqui nessa cidade não é diferente, pessoas com imaginação criadora, pessoas que escrevem textos gostosos de ler em sites, blogs e jornais, é coisa rara. A maioria escreve textinhos elogiosos, firulas afrescalhadas, para não desagradar à igreja, o prefeito e à gramática. Eu pelo menos estou me esforçando para me tornar um escritor melhor, qualquer dia desses Harold Bloom vai me descobrir.
Voltando ao assunto. Fui à casa do sujeito e a “mulher principal” dele me abriu a porta. Ela estava lendo a Bíblia Sagrada, aquele ótimo livro escrito pelo Espírito Santo. Já o Galo de Chantecler estava na piscina, sozinho, sujando a linda água “azulejada”. Nem a “mulher principal” dele quis lhe fazer companhia na piscina. Nem todo mundo que tem uma piscina é imbecil, mas pode prestar atenção que todo imbecil tem uma piscina. A relação de um homem com sua piscina fornece, ao bom observador, um precioso estudo de psicologia.
O pobre homem rico preparava o churrasco, bebia cerveja, mordia as costelas gordurosas de um porco (canibalismo suíno), pulava na piscina, e depois voltava e fazia o mesmo percurso num rodízio interminável.
Quando ele me viu ficou demasiado feliz por ter com quem conversar. Não queria mais que eu saísse da casa dele. Ele me ofereceu a piscina, mas eu não quis; queria que eu bebesse cerveja, mas eu não quis; queria que eu comesse do seu churrasco, mas eu não quis. Só faltou ele me oferecer a mulher dele, e se tivesse oferecido, eu também não queria.
Eu, que tantas vezes sou apenas polido, e o que digo não reflete o que de fato penso apenas para evitar discussões inúteis, acabei conversando um bom tempo com ele, ouvindo o sujeito contar a sua história de vida: como ficou rico, quantos carros já tivera na vida, quantas putas ele “comeu”, quantas pessoas influentes ele conhecia, numa pabulagem sem fim, e saí de lá percebendo que aquele rico precisava muito mais de mim, que sou pobre, do que eu precisava dele, que era rico.
A maioria dos pobres inveja os ricos, teme os ricos, porque a maioria dos pobres também é tão limitada quanto os seus ídolos de cera. É possível encontrar grandeza em “Dotô” Raiz, um pobre velho que vivia pedindo esmolas nas ruas dessa cidade para sustentar seus irmãos paralíticos, e não se encontrar nada de grandeza humana num rico como esse que em vida contava certamente com a adulação e a bajulação de muitos, mas que poucos anos depois da sua morte, sua memória já não merece o menor registro de quem quer que seja, a não ser essa minha coluna que, ao invés de exaltá-lo, o ataca.
E a viúva dele hoje está muito bonita. Bastou ele morrer que a beleza lhe voltou. Com todo respeito, mas eu não posso perder a piada: hoje eu toparia.
Wandecy Medeiros – wandecymedeiros@gmail.com
Pedimos a algumas pessoas que vem falando sobre a construção da nossa igreja, que tenham mais um pouco de paciência, que, com o poder de Deus, e a ajuda das comunidades da nossa Parôquia, em breve estará concluida para o bem de todos.
GOSTARIA DE AGRADECER O PADRE ELIAS E OS DEMAIS POR TODO APOIO A MINHA FAMÍLIA EM TODOS OS MOMENTOS PRINCIPALMENTE NA HORA DA PERCA DO NOSSO MESTRE (MANOEL BREGEIRO) E TBM A TODA A PARÓQUIA, QUE DEUS CONTINUE NOS ILUMINANDO,SEMPRE.
Falou a voz da sabedoria. Muito bem, Henrique.