CATÓLICO NÃO PODE SER ESPIRITA, VEJAM AS EXPLICAÇÕES
Pe. Edvino A. Friderichs, S.J., em seu livro \"Caixinha de Perguntas, sobre religião e superstições\", Gráfica Vicentina Ltda. - Editora, 1996, cita, nas páginas 54-60, as 40 razões, escritas por Frei Boaventura Kloppenburg, já falecido, e que foi um dos maiores teólogos católicos do Brasil, e também profundo conhecedor da doutrina espírita, de o porquê um cristão católico não pode ser espírita. Leiamos, como cristãos católicos, cada uma das razões abaixo com calma, refletindo, para não nos deixarmos enganar pela falsa doutrina do espiritismo, que em si mesmo é anti-cristão.
1) O católico instruído sabe que o homem tem uma inteligência limitada e que Deus é infini¬tamente sábio, podendo revelar-nos verdades que superam a nossa capacidade racional e por isso o católico admite a possibilidade do mistério e aceita tais verdades sempre que tem certeza de que fo¬ram reveladas por Deus; o espírita proclama que absolutamente não há mistérios e tudo o que a mente humana não pode compreender, é falso e deve ser rejeitado.
2) O católico instruído crê que Deus pode fa¬zer e de fato fez milagres para comprovar Sua re¬velação; o espírita rejeita a possibilidade do mila¬gre e dogmatiza que também Deus deve obedecer às leis da natureza.
3) O católico instruído crê que os livros da Sagrada Escritura foram inspirados por Deus e que, por isso, não podem ter erros em questões de fé e de moral; o espírita declara que a Bíblia está cheia de erros e contradições e que nunca foi ins¬pirada por Deus.
4) O católico instruído crê que Jesus enviou o Espírito Santo aos apóstolos e seus sucessores para que os ajudasse a transmitir e conservar fiel¬mente as verdades divinamente reveladas; o espí¬rita declara que os apóstolos e seus sucessores, o Papa e os Bispos, não entenderam os ensinamen¬tos de Cristo e que tudo o que eles nos transmi-tiram, está errado e falsificado.
5) O católico instruído crê que o Papa, suces¬sor de São Pedro, é infalível sempre que com sua suprema autoridade, decide solenemente questões de fé ou moral; o espírita proclama que os Papas só espalharam o erro e a incredulidade.
6) O católico instruído crê que Jesus instituiu uma Igreja com o fim de continuar através dos sé¬culos Sua obra de santificação dos homens; o es¬pírita declara que até a vinda de Allan Kardec a obra de Cristo estava perdida e inutilizada.
7) O católico instruído crê que Jesus nos en¬sinou todas as verdades religiosas necessárias e suficientes para a nossa eterna salvação; o espírita proclama que o espiritismo é a terceira revelação, destinada a retificar e mesmo a substituir o Evangelho de Cristo.
8) O católico instruído crê que em Deus há uma só natureza e três pessoas, Pai, Filho, Espírito Santo; o espírita nega este augusto e fundamental mistério da Santíssima Trindade.
9) O católico instruído crê que Deus é o Cria¬dor de todas as coisas, realmente distinto do mun¬do e um Ser Pessoal e Consciente; grande parte dos espíritas afirmam que Deus é a alma do mun¬do e que os homens são partículas de Deus, pro¬fessando assim um perfeito panteísmo.
10) O católico instruído crê que Deus é libérrimo para criar ou não criar o mundo e fazê-lo como melhor lhe parece; muitos espíritas dogmatizam que Deus devia necessariamente desde toda eternidade criar e devia fazer todos os homens iguaizinhos.
11) O católico instruído crê que Deus fez o mundo do nada, com o simples império de sua vontade onipotente; o espírita dogmatiza que o mundo, ou sempre existiu e apenas se aperfeiçoou, ou é uma emanação de Deus.
12) O católico instruído crê que Deus criou a alma humana no momento de sua união com o corpo; o espírita dogmatiza que a nossa alma é o resultado de lenta e longa evolução, tendo passado pelo reino mineral, vegetal e animal.
13) O católico instruído crê que Deus inter¬veio diretamente na formação do primeiro homem; o espírita dogmatiza que o primeiro homem era um macaco evoluído.
14) O católico instruído crê que o homem é uma composição substancial entre corpo e alma; o espírita dogmatiza que é um composto entre perispírito e alma e que o corpo é apenas um invólucro temporário, um \"alambique para purificar o espí¬rito\".
15) O católico instruído crê que a alma é um espírito sem matéria; o espírita dogmatiza que a alma \"é a matéria quintessenciada\".
16) O católico instruído obedece a Deus que, sob penas severas, proibiu a evocação dos mortos; o espírita fez desta evocação uma nova religião.
17) O católico instruído crê na existência de anjos, seres espirituais mais perfeitos que o ho¬mem; o espírita dogmatiza que não há anjos, mas apenas espíritos mais evoluídos e que eram ho¬mens.
18) O católico instruído crê que uma parte dos anjos, os demônios, se revoltou contra Deus, sendo condenados ao inferno; o espírita dogmatiza que não há demônios, mas apenas espíritos imper¬feitos, mas que alguma vez alcançarão a perfeição.
19) O católico instruído crê que Jesus Cristo é verdadeiramente o Filho Unigênito de Deus, a se¬gunda pessoa da Santíssima Trindade, Deus igual ao Pai e ao Espírito Santo; o espírita nega esta verdade fundamental da fé cristã e dogmatiza que Cristo era apenas um grande médium e nada mais.
20) O católico instruído crê que Jesus fez ver¬dadeiramente milagres para comprovar sua missão divina; o espírita nega as ressurreições e os outros milagres operados por Cristo.
21) O católico instruído crê que Jesus Cristo é também verdadeiro homem, com corpo real e alma humana; grande parte dos espíritas dogma¬tiza que Cristo tinha apenas um corpo aparente ou fluídico.
22) O católico instruído crê que Maria San¬tíssima é Mãe de Deus, isto é, de Cristo que é Deus, e por isso imaculada, sempre virgem e assu¬mida ao céu em corpo e alma; o espírita nega e ridiculariza todos os privilégios da excelsa Mãe de Jesus.
23) O católico instruído crê que Cristo veio para salvar e remir a humanidade por sua vida, paixão e morte na cruz; o espírita dogmatiza que Jesus não é nosso redentor, mas apenas veio para ensinar algumas verdades e isso mesmo ainda de um modo obscuro e incerto e que cada um pre¬cisa remir-se a si mesmo.
24) O católico instruído crê que o filho de Adão nasce sem os dons da graça com que Deus adornara generosamente a natureza humana, isto é, que nascemos todos com o pecado original; o espírita dogmatiza que Deus assim seria injusto e por isso nega o pecado original.
25) O católico instruído crê que Deus está sempre disposto a nos ajudar com a sua graça e seus favores; o espírita dogmatiza que Deus não pode conceder nem graças nem favores, mas tem que dar a todos exatamente o mesmo.
26) O católico instruído crê que Deus pode perdoar os pecados ao pecador que a Ele se volta arrependido e contrito, com o propósito sincero de não tornar a pecar; o espírita dogmatiza que Deus não pode perdoar pecados sem que preceda rigoro¬sa expiação e reparação feita pelo próprio pecador, em sempre novas encarnações.
27) O católico instruído crê que a vida de pe¬nitência e de oração e contemplação aperfeiçoa o homem; o espírita dogmatiza que a penitência vo¬luntária e a contemplação nada valem perante Deus.
28) O católico instruído crê que, em atenção aos superabundantes merecimentos de Cristo e me¬diante os sacramentos por ele determinados e ins¬tituídos, o homem pode ser elevado à ordem da vida sobrenatural, que nos torna filhos adotivos de Deus, templos vivos do Espírito Santo e herdeiros do céu; o espírita nega qualquer graça santificante e a vida sobrenatural.
29) O católico instruído crê que Jesus insti¬tuiu sete sacramentos como meios por Ele determi¬nados de santificação; o espírita nega toda eficácia sobrenatural dos sacramentos.
30) O católico instruído crê que é pelo ba¬tismo que o homem deve iniciar a sua santifica-ção; o espírita nega que Jesus mandou que se batizas¬sem todos os homens para a remissão dos pecados e a infusão da vida sobrenatural.
31) O católico instruído crê que Jesus está verdadeiramente presente no Pão Eucarístico para ser o alimento da nossa vida sobrenatural; o espí¬rita ridiculariza a Eucaristia como pura \"panto¬mina e palhaçada do catolicismo\".
32) O católico instruído crê que a confissão é um meio determinado por Cristo para perdoar os pecados cometidos depois do batismo e de que sinceramente nos arrependemos; o espírita dogma¬tiza que cada qual precisa reparar o mal por meio de novas reencarnações, sem o que Deus não pode perdoar pecados.
33) O católico instruído crê que o matrimô¬nio é um sacramento instituído por Cristo para es¬tabelecer uma santa e indissolúvel união entre o homem e a mulher; o espírita proclama que o ca¬samento é solúvel e que o divórcio é uma lei na¬tural.
34) O católico instruído crê que o homem vive uma só vez sobre a terra e que desta única exis¬tência depende a vida eterna; o espírita dogmati¬za que a gente nasce, vive e morre e renasce ainda e progride continuamente.
35) O católico instruído crê que depois da morte o homem deve comparecer perante Deus e prestar contas de sua vida; o espírita dogmatiza que este juízo particular é pura fantasia e imagi¬nação.
36) O católico instruído crê na existência de um lugar e um estado chamado purgatório, onde se purificam as almas dos justos que morreram com pecados leves não arrependidos ou com casti¬gos temporais não satisfeitos; o espírita decreta que este purgatório não existe, mas foi inventado pela Igreja para ganhar dinheiro.
37) O católico instruído crê na existência do céu, estado e lugar da felicidade sem fim, para onde vão aqueles que morreram plenamente justifica¬dos com Deus; o espírita ridiculariza e zomba des¬te céu como de um lugar de \"eterna e fastidiosa ociosidade\".
38) O católico instruído crê que todo aquele que morrer impenitente e obstinado em pecado grave deliberada e voluntariamente cometido, será condenado ao inferno; o espírita dogmatiza que o inferno foi inventado para assustar crianças.
39) O católico instruído crê que no fim do mundo todos hão de ressuscitar com seus próprios corpos; o espírita dogmatiza que não pode haver ressurreição dos mortos.
40) O católico instruído crê que no fim do mundo haverá um juízo final, presidido por Cristo; o espírita dogmatiza que Jesus não virá para julgar todos os homens.\"
\"Nesta altura, você escolhe para que lado quer ir; para o católico ou para o espírita. Agora você compreende porque o católico não pode ser espí¬rita \"Ninguém pode servir a dois Senhores\" (Mt 6,24), disse Cristo.\"
\"Ser católico de manhã e espírita à tarde, man¬dar rezar missa por um falecido e ir evocá-lo de¬pois, freqüentar a Igreja e ir ao centro espírita ou de umbanda não dá, de jeito nenhum; seria que¬rer servir a dois senhores, inimigos um do outro.\"
Fonte: Friderichs, Edvino A., S.J. - \"Caixinha de Perguntas, sobre religião e superstições\", Gráfica Vicentina Ltda. - Editora, 1996, [cf. páginas 54-60].
A Divina Misericórdia
O segundo domingo da Páscoa, que encerra a oitava da Páscoa, foi escolhido pelo Papa João Paulo II como um dia mundialmente dedicado e consagrado à Divina Misericórdia. Escolha que deseja tornar conhecido em todo o mundo este atributo máximo de Deus mesmo, que se derrama em amor e misericórdia a toda a humanidade.
Aqui em nossa Arquidiocese essa Festa é marcada por celebrações com muita participação popular na Catedral Metropolitana. Recorda-me que iniciei o meu serviço aqui nesta Igreja exatamente nessa festa dominical, e tive a oportunidade de, mais tarde, criar o Santuário da Divina Misericórdia na paróquia do mesmo nome, em Vila Valqueire.
A origem desta festa se encontra nas inspirações particulares da mística Santa Faustina, que recebeu o dom de ser canal para que a Misericórdia Divina pudesse ser reconhecida em todos os cantos e recantos do mundo. Santa Faustina nasceu em 25 de agosto de 1905, na Polônia, sendo a terceira de dez filhos de uma pobre família de aldeões na cidade de Glogowiec. Seu nome de batismo era Helena e sempre se destacou, desde a infância, pela piedade, amor à oração e obediência, sem contar na extrema atenção dedicada às misérias humanas que presenciava. Sentia, desde pequena, o desejo de ingressar na vida religiosa, mas não encontrou ninguém que a pudesse orientar. À medida que foi amadurecendo o seu discernimento, começou a buscar o ingresso em várias comunidades religiosas e foi rejeitada em todas elas. Somente em agosto de 1925 é que ela conheceu a Congregação das Irmãs da Divina Misericórdia, onde foi aceita. Passou a maior parte de sua vida na Polônia e recebeu da Congregação o nome de Irmã Maria Faustina.
Santa Faustina é hoje considerada uma grande mística da Igreja Católica. Sua vida está narrada por ela mesma em uma autobiografia, no livro “Diário Espiritual”, onde ela escreve suas experiências místicas. Vale ressaltar que Irmã Faustina não pretendia escrever esse diário, mas o fez em obediência a seu diretor espiritual, que lhe pediu que o fizesse. A finalidade das revelações de Santa Faustina é clara desde o princípio: tornar conhecida a misericórdia do Senhor em todo o mundo.
Espiritualidade legitimamente confirmada e fundada nas Sagradas Escrituras, que nos sugere: \"Sede misericordiosos como também vosso Pai é misericordioso\" (Lc 6,36). Santa Faustina foi canonizada pelo Beato Papa João Paulo II em 30 de abril do ano santo da redenção de 2000.
Vários elementos desta devoção estão espalhados e conhecidos em toda a Igreja: o terço da Divina Misericórdia, a contemplação da Imagem de Jesus Misericordioso, a festa da Divina misericórdia (no segundo domingo da Páscoa), a novena à Divina Misericórdia, e a oração das três da tarde, hora dedicada à grande misericórdia de Deus, que se oferece por todos no santo sacrifício da Cruz. A devoção ainda busca reafirmar e fortalecer o inestimável e inesgotável valor dos sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação.
O Papa João Paulo II, em 17 de agosto de 2002, visitou o Santuário da Divina Misericórdia, em Cracóvia, na Polônia. Na ocasião, ele realizou o Ato Solene de entrega do destino do mundo à Divina Misericórdia. Em sua homilia o Pontífice Romano ressalta a idéia de que a misericórdia Divina é o \"atributo máximo de Deus onipotente\", e reafirma, usando as palavras da Santa, que a Misericórdia Divina, é \"a doce esperança para o homem pecador\". (Diário, 951)
A oferta de vida de Santa Faustina em suas dores, associada à paixão de Nosso Senhor, fonte inesgotável de amor e misericórdia, tinha um tríplice objetivo, a saber: que a obra de misericórdia se difundisse por todo o mundo e sua festa fosse aprovada e comemorada; para que os pecadores pudessem recorrer à misericórdia e experimentar seus inefáveis efeitos, e para que toda a obra de misericórdia fosse executada de acordo com o desejo do próprio Senhor.
As virtudes da humildade (atitude do homem diante da imerecida eleição divina em Cristo), a pureza (transparências nas atitudes) e o amor (oferecer tudo de si ao outro) são incentivadas e vividas na mística da misericórdia. Manifestam a capacidade de amor que Deus depositou no homem como a mais profunda oferta de si em favor de toda a humanidade. A devoção à Divina Misericórdia, de cunho cristocêntrico e trinitário quer deixar sempre mais clarividente a espiritualidade que parte de Jesus em direção ao coração humano: \"Apenas Jesus é meu estímulo para o amor ao próximo.\" (Diário 871)
A comunicação de Deus e de sua vontade a seu povo sempre foi uma experiência presente ao longo da história da salvação. A carta aos Hebreus nos afirma que \"Deus falou de muitos modos e maneiras ao seu povo: por meio dos profetas, aos nossos pais, e, recentemente, por meio de seu Filho Jesus Cristo, constituído herdeiro de tudo.” (cf. Hb 1, 1-2). A espiritualidade de Irmã Faustina quer ainda reforçar sempre mais a certeza de que Deus é amor e misericórdia, de que Deus ama o ser humano, de que Deus se comunica (revela) em sua infinita misericórdia e nos convida a nela mergulharmos; de que Deus rejeita o pecado, mas acolhe e se faz próximo do pecador, comunicando-lhe sua graça e seu amor, portanto, seu ser mesmo.
Que a festa da Misericórdia Divina seja para nós um encontro com o Deus Uno e Trino, que é amor, e deseja nos levar ao amor. Que o mundo sedento deste amor possa se dobrar ao amor de Deus e acolher seus mais generosos benefícios.
Supliquemos a Jesus Misericordioso que desperte, mesmo nos corações mais endurecidos, a confiança Nele, e com Santa Faustina possamos rezar: \"Jesus, eu confio em vós”. Com o coração desejoso de estar sempre meditando o amor misericordioso de nosso Deus, façamos juntos a consagração do destino do mundo à misericórdia Divina, rezada por João Paulo II, no santuário da Divina Misericórdia: \"Deus, Pai Misericordioso que revelaste o Teu amor no Teu Filho Jesus Cristo e o derramaste sobre nós, no Espírito Santo, consolador, confiamos-Te hoje o destino do mundo e de cada homem. Inclina-te sobre nós, pecadores, e cura a nossa debilidade.
Vence o mal; faz com que todos os habitantes da Terra conheçam a Tua misericórdia para que em Ti, Deus Uno e Trino, encontrem sempre a esperança. Pai eterno, pela dolorosa Paixão e Ressurreição de Teu Filho tende misericórdia de nós e do mundo inteiro. Amém.
Neste mundo tão duro e com tantas situações de morte sendo impingidas ao povo brasileiro, celebrar a misericórdia é uma ótima oportunidade de anunciarmos a todos a alegria da presença do Ressuscitado entre nós.
Que também nós sejamos misericordiosos e que levemos a misericórdia de Deus para todos, principalmente para a juventude, para que encontre o caminho da justiça, da paz e do seguimento do Cristo Redentor, distribuidor da vida e da paz!
por: Dom Orani João Tempesta - Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
Fonte: http://www.cnbb.org.br/site/articulistas/dom-orani-joao-tempesta/9039-a-divina-misericordia
Sugestão para Leitura Orante
Jesus e Nicodemos
Leitura Orante
Jo 3,1-8
Havia um fariseu chamado Nicodemos, que era líder dos judeus. Uma noite ele foi visitar Jesus e disse:
- Rabi, nós sabemos que o senhor é um mestre que Deus enviou, pois ninguém pode fazer esses milagres se Deus não estiver com ele.
Jesus respondeu:
- Eu afirmo ao senhor que isto é verdade: ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo.
Nicodemos perguntou:
- Como é que um homem velho pode nascer de novo? Será que ele pode voltar para a barriga da sua mãe e nascer outra vez?
Jesus disse:
- Eu afirmo ao senhor que isto é verdade: ninguém pode entrar no Reino de Deus se não nascer da água e do Espírito. Quem nasce de pais humanos é um ser de natureza humana; quem nasce do Espírito é um ser de natureza espiritual. Por isso não fique admirado porque eu disse que todos vocês precisam nascer de novo. O vento sopra onde quer, e ouve-se o barulho que ele faz, mas não se sabe de onde ele vem, nem para onde vai. A mesma coisa acontece com todos os que nascem do Espírito.
Leitura Orante
Preparo-me da a Leitura, orando:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Jo 3,1-8, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
O fariseu, líder dos judeus Nicodemos procura Jesus à noite. Este homem reconhece que Jesus é um mestre enviado por Deus. Jesus lhe diz que é preciso \"nascer de novo\". Não queria, na verdade, dizer nascer no sentido que entendemos. Queria dizer, \"converter-se\", deixar para trás os velhos esquemas mentais e acolher o \"novo\", a novidade de vida proposta por Jesus.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje? Hoje, há pessoas que preferem os velhos esquemas e não aceitam uma mudança , não se colocam com sinceridade diante de Deus, nem querem seguir Jesus, deixando-se guiar por ele. É preciso deixar que o Espírito Santo aja com todas a liberdade em todos os âmbitos de minha vida. Isto é \"nascer de novo\". Dizia João Paulo II: \"Não tenham medo de Jesus. Não tenham medo da vida nova que ele nos oferece. Ele mesmo dá a nós a possibilidade de acolhê-la e colocá-la em prática\".
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo:
Meu Mestre, Jesus,
deixo que a dinâmica da Ressurreição tome conta de mim.
Vivo o momento presente, enchendo-o com amor.
\"A linha reta é feita de milhões de pequenos pontos unidos uns aos outros.
Também a minha vida é feita de milhões de segundos e minutos unidos uns aos outros.
Coloco em ordem cada ponto e a linha será reta.
Vivo com perfeição cada minuto e a vida será santa.
Como tu Jesus, que fizeste sempre o que agrada a teu Pai.
A minha vida é sempre uma eterna e nova aliança contigo\" (Cardeal Van Thuan)
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é aberto hoje para descobrir e viver a novidade da Ressurreição de Jesus. O Espírito me indicará os novos caminhos.
Bênção - Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Sugestão
Se você quiser receber em seu endereço eletrônico o Evangelho do Dia, acesse o seguinte endereço e preencha o formulário de cadastro
- http://www.paulinas.org.br
Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração da Ternura
Senhor, louvado seja pela graça deste novo dia que o teu amor me convida a viver.
É mais uma jornada de vida a ser percorrida sob o teu olhar, em companhia daqueles que me deste por amigos e irmãos.
Não permitas Senhor, que eu caminhe só.
Que eu não me feche em um mundo limitado e egoísta.
Que eu não guarde ódio no coração.
Quero libertar o meu irmão ao perdoar-lhe, e sentir a alegria de ser perdoado.
Dá-me a graça de sustentar o desejo de paz, para que eu não alimente o desejo de vingança.
Quero muito viver o amor que não se cansa de ser bom.
Não permita ó meu Senhor, que eu me instale no meu comodismo.
Ajuda-me a ser um cristão solidário e fraterno, um homem de fé; não de uma fé morta em si mesma, mas uma fé viva participativa, que me impulsione no exercício das boas obras.
Inunda-me de tua luz, para que, transparência de um jeito bem fraterno de viver, eu revele a todos a tua presença amiga e a tua ternura paterna.
Amém.
Autor desconhecido
Nota da CNBB sobre Aborto de Feto “Anencefálico”
Referente à Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54 do Supremo Tribunal Federal
O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, em reunião ordinária, vem manifestar-se sobre a Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF n° 54/2004), em andamento no Supremo Tribunal Federal, que tem por objetivo legalizar o aborto de fetos com meroanencefalia (meros = parte), comumente denominados “anencefálicos”, que não têm em maior ou menor grau, as partes superiores do encéfalo e que erroneamente, têm sido interpretados como não possuindo todo o encéfalo, situação que seria totalmente incompatível com a vida, até mesmo pela incapacidade de respirar. Tais circunstâncias, todavia, não diminuem a dignidade da vida humana em gestação.
Recordamos que no dia 1° de agosto de 2008, no interior do Estado de São Paulo, faleceu, com um ano e oito meses, a menina Marcela de Jesus Galante Ferreira, diagnosticada com anencefalia. Quando Marcela ainda estava viva, sua pediatra afirmou: “a menina é muito ativa, distingue a sua mãe e chora quando não está em seus braços.” Marcela é um exemplo claro de que uma criança, mesmo com tão malformação, é um ser humano, e como tal, merecedor de atenção e respeito. Embora a Anencefalia esteja no rol das doenças congênitas letais, cursando com baixo tempo de vida, os fetos portadores destas afecções devem ter seus direitos respeitados.
Entendemos que os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação, (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, da Constituição Federal) referem-se também aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada todos os outros direitos são menosprezados. Uma “sociedade livre, justa e solidária” (art. 3°, I, da Constituição Federal) não se constrói com violências contra doentes e indefesos. As pretensões de desqualificação da pessoa humana ferem sua dignidade intrínseca e inviolável.
A vida deve ser acolhida como dom e compromisso, mesmo que seu percurso natural seja, presumivelmente, breve. Há uma enorme diferença ética, moral e espiritual entre a morte natural e a morte provocada. Aplica-se aqui, o mandamento: “Não matarás” (Ex 20,13).
Todos têm direito à vida. Nenhuma legislação jamais poderá tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito. Portanto, diante da ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não se pode aceitar exceções. Os fetos anencefálicos não são descartáveis. O aborto de feto com anencefalia é uma pena de morte decretada contra um ser humano frágil e indefeso.
A Igreja, seguindo a lei natural e fiel aos ensinamentos de Jesus Cristo, que veio “para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10), insistentemente, pede, que a vida seja respeitada e que se promovam políticas públicas voltadas para a eficaz prevenção dos males relativos à anencefalia e se dê o devido apoio às famílias que convivem com esta realidade.
Com toda convicção reafirmamos que a vida humana é sagrada e possui dignidade inviolável. Fazendo, ainda, ecoar a Palavra de Deus que serviu de lema para a Campanha da Fraternidade, deste ano, repetimos: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).
Dom Geraldo Lyrio Rocha - Arcebispo de Mariana - Presidente da CNBB
Dom Luiz Soares Vieira Arcebispo de Manaus – Vice Presidente da CNBB
Dom Dimas Lara Barbosa - Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro - Secretário Geral da CNBB
Blog da CNBB
Brasília, 06 de abril de 2012
P - Nº 0328/12
Exmos. e Revmos. Srs.
Cardeais, Arcebispos e Bispos
Em própria sede
ASSUNTO: Vigília de Oração pela Vida, às vésperas do dia 11/04/12, quarta feira.
DGAE/2011-2015: Igreja a serviço da vida plena para todos (nn. 65-72)
“Para que TODOS tenham vida” (Jo 10,10).
CF 2008: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).
CF 2012: “Que a saúde se difunda sobre a terra” (Eclo 38,8).
Irmãos no Episcopado,
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil jamais deixou de se manifestar como voz autorizada do episcopado brasileiro sobre temas em discussão na sociedade, especialmente para iluminá-la com a luz da fé em Jesus Cristo Ressuscitado, “Caminho, Verdade e Vida”.
Reafirmando a NOTA DA CNBB (P – 0706/08, de 21 de agosto de 2008) SOBRE ABORTO DE FETO “ANENCEFÁLICO” REFERENTE À ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL Nº 54 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, a presidência solicita aos irmãos no episcopado:
• Promoverem, em suas arqui/dioceses, uma VIGÍLIA DE ORAÇÃO PELA VIDA, às vésperas do julgamento pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a possibilidade legal do “aborto de fetos com meroanencefalia (meros = parte), comumente denominados anencefálicos” (CNBB, nota P-0706/08).
Informa-se que a data do julgamento da ADPF Nº 54/2004 será DIA 11 DE ABRIL DE 2012, quarta feira da 1ª Semana da Páscoa, em sessão extraordinária, a partir das 09 horas.
Com renovada estima em Jesus Cristo, nosso Mestre Vencedor da morte, agradecemos aos irmãos de ministério em favor dos mais frágeis e indefesos,
Cardeal Raymundo Damasceno Assis Dom José Belisário da Silva Dom Leonardo Steiner
Arcebispo de Aparecida Arcebispo de São Luiz Bispo Auxiliar de Brasília
Presidente da CNBB Vice Presidente da CNBB Secretário Geral da CNBB
CNBB convoca para Vigília de Oração pela Vida
Na próxima quarta-feira, dia 11/04, o Supremo Tribunal Federal (STF) realiza o julgamento sobre a descriminalização do aborto de anencéfalos – casos em que o feto tem má formação no cérebro. A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou nesta Sexta-feira Santa, 06/04, uma carta a todos os bispos do país, convocando para uma Vigília de Oração pela Vida às vésperas do julgamento.
Em agosto de 2008, por ocasião do primeiro julgamento do caso, a CNBB publicou uma nota que explicita a sua posição. “A vida deve ser acolhida como dom e compromisso, mesmo que seu percurso natural seja, presumivelmente, breve. (...)Todos têm direito à vida. Nenhuma legislação jamais poderá tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito. Portanto, diante da ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não se pode aceitar exceções. Os fetos anencefálicos não são descartáveis. O aborto de feto com anencefalia é uma pena de morte decretada contra um ser humano frágil e indefeso. A Igreja, seguindo a lei natural e fiel aos ensinamentos de Jesus Cristo, que veio “para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10), insistentemente, pede, que a vida seja respeitada e que se promovam políticas públicas voltadas para a eficaz prevenção dos males relativos à anencefalia e se dê o devido apoio às famílias que convivem com esta realidade”.
Blog da CNBB
Mensagem de Páscoa
Assim como o Natal também a Páscoa é um sinal, uma evidência do amor de Jesus pela humanidade! Para nós, membros dos Institutos Paulinos de Vida secular consagrada, este é um momento de riqueza espiritual no qual podemos vislumbrar o poder desse amor sobre todas as estruturas de morte, de dominação e de falta de caridade.
No Natal o Divino Mestre nasceu em condições especiais e, na Páscoa, depois de morto, ele ressurge, VIVO, Vitorioso e Pleno para, novamente, ficar conosco! Na encarnação e na ressurreição o objetivo é o mesmo: Jesus quer ficar conosco!
Demonstra a \'teimosia\' do amor que, como a água, não se deixa reter, encontra caminhos, burla dificuldades, desenha novos rumos, mas nunca para. Páscoa é passagem: da morte para a vida, da opressão para a liberdade, da escuridão pra a luz, da ignorância para o conhecimento e esta passagem é a nossa própria vida.
Que a Páscoa seja para nós um sinal de que podemos ter esperança, de que não estamos sozinhos e de que no \'pequeno\' e contínuo engajamento de nossas vidas simples, mergulhadas no cotidiano da História, estamos participando desse projeto de Jesus que, também através de cada um de nós, quer permanecer junto de cada homem e de cada mulher encontrando caminhos, burlando dificuldades, desenhando novos rumos!
Nunca desanimemos! Jesus ressuscitado conta conosco. Hoje mais do que nunca ele nos aponta o seu exemplo de vitória e nos revela que continua conosco para nos fazer vitoriosos nos percauços de cada dia.
Feliz Páscoa a todos!
Instituto São Gabriel Arcanjo
\"Fazei a caridade da verdade\"
blog isgabrasil
“DISCIPULADO E SEGUIMENTO EM MARCOS”
ABRIL 2012
“E eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram”.
No texto de Mc 1,16-20, encontra-se a narração da vocação dos primeiros discípulos. Tudo acontece e termina na Galileia. É lá que Jesus inicia o seu ministério público, mas também é para lá que ele volta para terminá-lo. Jesus passa e chama os pescadores, as duas duplas de irmãos que no momento do chamado estão ocupados com seus afazeres, dois deles jogavam as redes ao mar e os outros dois, estavam na barca consertando as redes. São eles Simão e André; Tiago e João.
O chamado acontece na vida cotidiana das pessoas, e em lugar concreto. A resposta é imediata, os irmãos deixam tudo para trás e seguem a Jesus. O caminho do seguimento abre mão das seguranças, a fé é o que impulsiona a andar rumo ao desconhecido. Este chamado é para Marcos um modelo de conversão, requer obediência imediata e incondicional. Os discípulos não se oferecem por iniciativa própria, eles são chamados e respondem a esse chamado a partir de onde estão, tal resposta exige grande disponibilidade e despojamento.
Jesus chama a segui-lo e a ficar com ele. É preciso deixar-se configurar a ele e assim formar uma comunidade, tendo em vista uma missão. Tornar-se discípulo é acolher seu chamado, renunciar si mesmo e comunicar a experiência de vida com Jesus. Só quem faz a experiência de Jesus e compartilha a vida com ele pode anunciá-lo. Sem seguimento, não é possível a conversão e nem a missão. Jesus chama a ser seus discípulos e testemunhas de sua missão e a contribuir para a vinda do reino.
A expressão utilizada pelo evangelista “pescadores de homens” abre a uma missão além fronteiras, que ultrapassa os limites do povo judaico. Esta narrativa mostra o compromisso definitivo e irrevogável que advém da vocação cristã e expressa o radicalismo da resposta de quem se coloca neste caminho de seguimento e discipulado. Seguir Jesus implica redefinir completamente a própria vida e colocar-se em um caminho que comporta alegrias, sofrimentos e amor desmedido.
O caminho de discipulado, portanto, acontece ao longo de todo o evangelho e não em um momento pontual, ainda que o primeiro chamado configure o momento ápice da caminhada vocacional. O abandono das redes, da família, de projetos e sonhos expressam a disposição dos chamados ao assumir uma nova missão.
Algumas perguntas que podem ajudar na reflexão:
No meu cotidiano deixo espaço para ouvir a voz do Senhor, que chama?
Do que preciso me desapegar nesse momento para seguir a Jesus?
A partir da realidade em que vivo e atuo, o que posso fazer para convidar outros ao seguimento e discipulado?
Entre em contato conosco: sab@paulinas.com.br
PASTORAL DAS PESSOA IDOSA PARA PARCEIROS DEFINIR CAMINHADA CONTRA A VIOLÊNCIA
Representantes da Pastoral da Pessoa Idosa e de Instituições parceiras que atuam em defesa dos direitos da pessoa idosa se reuniram o último dia 4 de abril, na Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social de Alagoas (Seades), para dar início à organização da II Caminhada do Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, que acontecerá no dia 15 de junho próximo.
A iniciativa para a realização da caminhada parte da Seades, do Conselho Estadual dos Direitos do Idoso, do Centro Integrado de Atendimento e Prevenção à Violência Contra a Pessoa Idosa (CIAPPI) e da Pastoral da Pessoa Idosa, com o apoio de outras instituições. O evento tem como objetivo dar maior visibilidade às questões relacionadas aos direitos da pessoa idosa, com ênfase no combate à violência.
Inicialmente, ficou definido que a caminhada acontecerá no Centro de Maceió, a partir das 14h. Outras reuniões entre as instituições organizadoras do evento acontecerão antes do dia 15 de junho, para demais definições.
Blog CNBB