Eleições: votar em quem e para quê?
Editor FC
Dia 7 de outubro de 2012 haverá o 1º turno de eleições municipais no Brasil. Cientes de que devemos dedicar as nossas energias no fortalecimento da Política de empoderamento da luta dos pobres, precisamos também durante o processo eleitoral, momento decisivo, contribuir para que os melhores – se não, os menos piores - candidatos sejam eleitos. Considerando que o marketing político e a propaganda ensurdecedora criam uma cortina de fumaça sobre a realidade cegando muita gente, vamos tecer algumas reflexões, abaixo, com o intuito de ajudar a discernir em quem devemos votar e para quê.
É hora de pensar e votar consciente, pois voto não tem preço, tem conseqüências! \"Somos seres políticos”, já dizia Aristóteles. Ingenuidade dizer: \"Sou apolítico. Não gosto de política. Sou neutro.” Todos nós fazemos Política o tempo todo. Política é como respiração. Sem respiração, morremos. Política refere-se ao exercício de alguma forma de poder, como nos ensina Bertold Brecht em \"O Analfabeto Político”. A política, como vocação, é a mais nobre das atividades;como profissão, a mais vil.
Urge resgatar a história do candidato. \"Diga-me com quem andas...”. Quem o financia? Fujam das candidaturas ricas, as que têm as maiores campanhas. Fujam dos candidatos que pagam cabos eleitorais. Esses fazem política como negócio. Investem na campanha para lucrar depois com as benesses que ganharão do poder público. Importante observar quais as ações do/a candidato/a no passado e no presente. Urge olhar as ações dos partidos também. O/a candidato/a é candidato/a porque quis ou aceitou se candidatar por insistência do povo organizado? Se o candidato/a tem sede de poder, se teve a iniciativa de se candidatar, fuja dele/a.
Na sociedade neoliberal os interesses privados são \"camuflados em princípios políticos, porque os investimentos privados dependem de uma proteção governamental.” É injusto votar em quem governa para a classe dominante, beneficiando uma minoria, e pisando na maioria do povo, nos pobres. É imprescindível não apenas votar, mas acompanhar, de forma coletiva, as ações governamentais e os mandatos eletivos. São relevantes as iniciativas populares, os referendos, os plebiscitos, a participação popular e a solicitação de audiências públicas para o debate de temas relevantes. Enfim, exercer também a democracia direta.
Próximo à maior festa judaico-cristã, a Páscoa, impulsionado por uma ira santa, Jesus chegou ao Templo de Jerusalém, lugar considerado o mais sagrado e furioso, \"fez um chicote de cordas e expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e bois, destinados aos sacrifícios. Derramou pelo chão as moedas dos cambistas e virou suas mesas. Aos que vendiam pombas (eram os que diretamente negociavam com os mais pobres porque os pobres só conseguiam comprar pombos e não bois), ordenou: ‘Tirem estas coisas daqui e não façam da casa do meu Pai uma casa de negócio.”
Como lobos em péle de cordeiros, há muitos ´”vendilhões do templo”, em campanha, para comprar votos para depois de eleitos continuarem o processo de prostituição e idolatria reinante na sociedade, nas cidades, nos municípios. Assim como Jesus, movidos por uma ira santa, devemos impedir que esses falsários sejam eleitos. \"Nunca se esqueça de que apenas os peixes mortos nadam a favor da correnteza\", alerta Malcolm Muggeridge. Enfim, votar em quem está comprometido, de fato, com a luta de libertação dos pobres. Eleger pessoas que de fato representem a luta do povo oprimido.
Belo Horizonte, MG, 24 de setembro de 2012.
Por: Frei Carmelita; mestre em Exegese Bíblica; assessor da CPT, CEBI, SAB e Via Campesina
Fonte: Adital
Hipertensão já atinge 24,4% dos brasileiros
Editor FC
O Brasil tem motivos para se preocupar com esse problema. A proporção de brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial saltou de 21,5%, em 2006, para 24,4%, em 2009. Para deter o avanço da doença, o Ministério da Saúde e as Sociedades Brasileiras de Cardiologia, de Hipertensão e de Nefrologia lançaram uma campanha de alerta à população. A campanha alerta que a hipertensão depende de escolhas individuais, como a diminuição do sal na alimentação, que deve ser mais saudável. As peças da campanha ainda incentivam o consumo de frutas e hortaliças e a prática frequente de exercícios para manter o peso.
Realizada com 54 mil adultos, a pesquisa apontou que a prevalência da doença aumentou em ¬todas as faixas etárias, mas principalmente entre os idosos. Hoje, 63,2% das pessoas com 65 anos ou mais sofrem do problema contra 57,8%, em 2006. O porcentual de hipertensos não passa de 14% na população até os 34 anos. Já entre os 35 e 44 anos, a proporção sobe para 20,9%. Dos 45 aos 54 anos o índice salta pa¬ra 34,5%. E para 50,4% entre quem tem de 55 a 64 anos. Es¬se aumento na ocorrência da doença, de acordo com a idade, resulta de padrões alimentares e da atividade física ao longo da vida, além de outros fatores como o estres-¬ se e a genética. “Quem costuma co¬mer carne com gordura, deixa de lado alimentos saudáveis e não se exercita é forte candidato a ter pressão alta” – afirma Rosa Maria Sampaio, coordenadora do Programa Nacional de Hipertensão Arterial e Diabetes do MS.
Para fazer a campanha chegar a brasileiros de todas as idades, o MS investirá 1,5 milhão de reais. Ela trará cartazes e fôlderes com orientações que serão distribuídos à população. As pe-¬¬ ças ainda serão veiculadas em rádio e TV dos 27 estados do País. A campanha terá o reforço do programa Aqui tem farmá¬cia popular, realizado através de uma parceria entre o MS e a CEF (Caixa Econômica Federal). Hoje o País conta com cerca de 12 mil farmácias populares. Nelas é possível encontrar medicamentos anti-hipertensivos com desconto de até 90%. Você pode procurar a Farmácia Popular mais próxima através do site do Ministério da Saúde, digitando “farmácias populares” no campo de busca
26/09/2012 - 00:00 Reportagem
Caindo na rede, mas com cuidado!
O Projeto Veia Social (www.veiasocial.com.br) é uma das mais novas redes sociais criadas no mundo da web, e tem um objetivo diferente: estimular as doações de sangue, divulgando pedidos de doações e mobilizações que acontecem em todo o país. Os criadores são os cariocas Lula Ribeiro e Laila Sena. Em março, a rede foi ao ar e conta hoje com cerca de 400 membros. “Fico muito feliz quando conseguimos doações de sangue, mas as pessoas ainda têm certo medo, além do que falta informação sobre como doar sangue” – afirma Lula. “Esse projeto aumentou a nossa responsabilidade de buscarmos conhecimento e passarmos informações corretas para as pessoas” – comenta Laila.
O Veia Social é um exemplo que mostra o lado positivo do mundo das redes sociais na web. Mas, neste espaço virtual, com seu número infindável de redes, há também muitas distorções. Há pouco tempo, chegou ao Brasil um site de relacionamento que só permite a participação de pessoas consideradas bonitas: para ser aceito, o interessado deve submeter sua foto à votação dos usuários do site. Seguindo esse critério, o site chegou a rejeitar cerca de 1,8 milhão de internautas de 190 países. “Na questão social, as redes têm muitos atrativos, como a possibilidade de encontrar parentes que o tempo e a distância separaram, amigos perdidos e colegas de escola. Mas tem seu lado negativo, pois expressa também o que há de ruim na sociedade. A liberdade propiciada pela internet e seu suposto anonimato suscitam o surgimento de comunidades e perfis criados tanto para o bem quanto para o mal” – salienta Elvis Fusco, coordenador dos cursos de Ciência da Computação e em Sistemas de Informação, do Univem (Centro Universitário Eurípides de Marília), no interior paulista.
As redes sociais na internet surgiram em 1997. “No ambiente da web, uma rede social é uma rela-ção estabelecida entre pessoas com interesses em comum por meio de comunidades on-line, onde os internautas se comunicam, criam outras comunidades e compartilham informações e interesses semelhantes” – define Elvis Fusco (foto). E o acesso a essas redes sociais, de todos os tipos e objetivos, é bem grande. Em fevereiro deste ano, por exemplo, a audiência em redes sociais, como blogs, bate-papos, fóruns e outros canais de relacionamento, alcançou 31,7 milhões de pessoas no Brasil, o que representa 86,3% dos usuários conectados, segundo dados do Ibope Nielsen Online. Trata-se do maior índice entre os dez países em que a pesquisa é realizada.
Sem fronteiras – As redes sociais ultrapassaram as fronteiras dos si-tes criados com o objetivo de reunir informações sobre pessoas. Elas podem nascer nos mais variados segmentos. Já é uma realidade o uso das redes sociais para fins profissionais, como o Linkedin (www.linkedin.com.br), que é utilizado por head hunters (caça-talentos) para a seleção de profissionais. E o crescimento da adesão de empresas às redes sociais é evidente. “Campanhas publicitárias, promoções e canais de relacionamento são os grandes objetivos das empresas que pretendem estreitar cada vez mais a relação com seu público-alvo” – ressalta Elvis.
Os órgãos públicos também caíram na rede. O Governo Federal e o Governo do Estado de São Paulo, por exemplo, ampliaram a comunicação com os cidadãos por meio de redes, como Twitter, YouTube, Facebook, Flicker e Orkut. E no segmento religioso não é diferente. Em sua mensagem para o 44º Dia Mundial das Comunicações Sociais, com o tema O sacerdote e a pastoral no mundo digital: as novas mídias a serviço da Palavra, realizado no dia 16 de maio, o papa Bento XVI convocou toda a Igreja a olhar a rede mundial de computadores com entusiasmo, exortando os sacerdotes a participarem de redes de relacionamento para levar a Palavra de Deus ao grande “continente digital”.
E assim está sendo feito. A própria Santa Sé inaugurou um novo espaço de comunicação com seus fiéis, lançando um canal do Vaticano no YouTube e no Twitter. No Brasil, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) está no Twitter, YouTube, Facebook e Flickr, além de ter seu próprio blog. “Não é possível, hoje, ficar de fora da convergência das mídias. A Igreja também quer seguir esse caminho porque entende que, dessa forma, a informação pode chegar a todos de maneira mais rápida” – afirmou padre Geraldo Martins, assessor de imprensa da CNBB.
Comunicação solitária – Estar nas redes sociais tem seus contras. O uso excessivo dos sites de relacionamento pode levar as pessoas a se isolarem e viverem somente no mundo virtual, criando até uma dependência. E de nada adianta ter centenas de amigos nas redes sociais, pois há pesquisas que indicam que o cérebro humano consegue administrar somente cerca de 150 amigos, que são as chamadas relações estáveis, o resto se perde.
Quando se é jovem, o risco da dependência torna-se ainda maior. “Os relacionamentos virtuais demonstram na fase da adolescência uma possibilidade de ‘refúgio’, diante dos problemas” – explica Elvis Fus-co. “Por isso é importante que os pais sempre acompanhem as atividades que seus filhos, sejam eles crianças ou adolescentes, realizam nessas comunidades e com quem eles se relacionam” – alerta.
Cuidados na rede
• Nunca forneça dados pessoais, como data e local de nascimento, endereço residencial ou telefone.
• Não aceite qualquer pessoa como amigo. Uma rede social não deveria ser uma corrida por popularidade, mas geralmente é. Isso faz com que o internauta adicione pessoas estranhas ao seus contatos, sem critérios. Algumas delas podem ser criminosas, esperando por alguém que queria acessar as informações do seu perfil.
• Cuidado com o que você coloca na rede. Fotos e mensagens podem ser apagadas, mas isso não significa que elas vão desaparecer da rede. Sempre haverá alguém para salvar a tela e publicar em outro lugar.
24/09/2012 - 00:00 Reportagem Paulinas
CRB e CNBB promovem Seminário de Comunicação para Religiosos“Novas Tecnologias, Novas relações na Vida Consagrada”. Este é o tema do Seminário de Comunicação que pretende reunir cerca de 300 consagrados e consagradas jovens, formadores, estudantes de teologia e filosofia (junioristas), Superiores Maiores e Coordenadores de Comunidade, na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), em São Paulo (SP), de 1º a 4 de novembro próximo. O evento é uma organização da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
De acordo com o presidente da Comissão Episcopal para a Comunicação da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, a Igreja prioriza a formação de seus agentes no campo da comunicação. “A Santa Sé tem se preocupado muito com a questão da comunicação. É fundamental para a Igreja e em especial, a Vida Religiosa consagrada, que estejam conectadas para que o nosso anúncio seja cada vez mais abrangente, eficaz e inteligível para as novas gerações”, afirmou.
Na avaliação da presidente da CRB, Irmã Márian Ambrosio, a realização de eventos como esse denota o empenho em responder às necessidades e anseios da Vida Religiosa. “Buscar caminhos de comunicação que nos aproximem da linguagem da juventude e, acentuo ainda, o da agilidade dos serviços. Aprender a usar todo o potencial positivo que os meios de comunicação colocam a nosso dispor, significa responder, muito brevemente, aos grandes gritos com os quais Deus interpela a vida religiosa, hoje”, conclui a religiosa.
O Seminário contará com a assessoria de estudiosos, mestres e doutores na área da comunicação, como Brenda Carranza, Afrânio Wanderley, Fábia Dejavite, Dario Vedana, dentre outros. Religiosos e religiosas, mestres em comunicação e formação de jovens para a vida religiosa, especializados na área da missão e dos processos de comunicação da Igreja como padre Adalto Chitolina, padre Jaime Carlos Patias, Irmãs Joana Puntel e Helena Corazza, padre Pedro Gomes, dentre outros, farão a assessoria de temas afins.
De acordo com a organização, este seminário tem como público alvo, Religiosos e Religiosas Consagrados e Consagradas de votos perpétuos, os formandos de votos simples, estudantes da filosofia e teologia. Para a CRB, essa presença diversificada deve enriquecer o debate e as reflexões, ajudando a vida religiosa a buscar pistas e encontrar respostas para os desafios que as novas tecnologias de informação apresentam.
As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de outubro através do site da CRB Nacional.
Fonte: CNBB
dia 21 de setembro participe a partir das oito horas da manhã da Caminhada do dia Nacional de Luta da Pessoa Deficiente que sairá da catedral N.S. da Guia até a praça Getúlio Vargas. Org. Conselho Municipal da Pessoa Deficiente, Pastoral da Saúde e Secretaria Municipal de Articulação Social. Você também é responsável.
SÃO PAULO A LEI E O PECADO
“Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Contudo, eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. Mas o pecado, tomando ocasião, pelo mandamento operou em mim toda espécie de concupiscência; porquanto onde não há lei está morto o pecado.\" Rm 7, 7-8
O mandamento da Lei, em si mesmo bom, não nos dá a força para obedece-lo. Ao contrário a Lei nos dá o conhecimento do que não devemos fazer e o pecado nos induz a desobedece-la. Mas o mandamento em si mesmo é bom e necessário. Não devemos afirmar que Jesus já fez tudo por mim. E que não importa as boas obras. E que necessariamente, o fato de que acreditar me fará obedecer em tudo a lei de Deus. Não! Temos em nós a tendência para nos inclinar sempre para o pecado, para a desobediência; porem Jesus disse que aquele que a faz a vontade do Pai é o que o ama. Devemos então obedecer a Deus. Preferimos um falso bem ao bem verdadeiro. Então não podemos cumprir os mandamentos? Sim. Não por nós mesmos. Pois a Lei não tem a força para que sejamos capazes de cumprir os mandamentos. E, no entanto é necessário que o cumpramos, pois aquele sabe o bem que deve fazer e não faz este peca. E quem peca não se salva. O que fazer então? Se não temos pelo mandamento, mas não a força para obedece-lo? Muitos pensam que quando São Paulo está se referindo apenas aos preceitos religiosos da Lei de Moisés, como a circuncisão e os holocaustos. Mas vimos pelo trecho acima da carta aos Romanos, que o Apóstolo Paulo inclui na lei também os mandamentos morais como a cobiça. Estaria São Paulo afirmando que cumprir os mandamentos não é necessário à salvação? Claro que não, pois o mesmo apóstolo disse: O juízo de Deus virá tanto para aquele que faz mal como o bem e que Deus julgará a cada pessoa segundo as suas obras. Teria São Paulo a compreensão, que a fé por si mesma, produz as boas obras? Também não. Por que embora sejamos capazes de aceitar pela inteligência uma verdade anunciada, como a que nos diz que Deus julgará a todos, podemos agir em desacordado com esta verdade vivendo como se não fôssemos julgados por Deus. Temos a fé, mas esta é morta em si mesmo. Saber que se deve amar o próximo não significa na pratica que eu o amarei. Então o que podemos fazer? Para cumprir os mandamentos só há uma coisa a fazer. Pedir ao Espírito Santo que nos faça capazes de cumpri-lo. Entregar a Jesus nossa vontade para que ele nos torne capazes de obedece-lo. Para que em nós, tenhamos a força para fazer o bem e rejeitar o mal. Sim, Consagrar a Jesus as faculdades de nossa alma: A inteligência e a vontade e pedir que ele aja em nós. Não confiar em nós mesmos. Não acreditar que apenas por nossa própria vontade somos capazes e cumprir a Lei. De forma alguma; porque somos inclinados ao mal pelo Pecado. Pois não fazemos o bem que queremos, mal o mal que não querermos, mesmo quando ciente de que não o devemos fazer. Quando entregamos a Jesus a nossa vontade no firme desejo de obedece-lo, o Espírito Santo virá em auxilio da nossa fraqueza e os mandamentos se tornam o jugo suave e o peso leve que Jesus falou no Evangelho porque é ele quem age em nós.
Quando entregamos ao Senhor toda a nossa vontade, quando suplicamos ao Espírito Santo que nos faça cumprir a Lei de Deus, então fazer o bem, fluirá naturalmente; receberemos força para resistir ao mal. E ao mesmo tempo nos livraremos da presunção de nos salvarmos sem dar nenhuma importância aos mandamentos da Lei de Deus, pois os mesmos são necessários. E também nos libertaremos do pensamento de que por nós mesmos somos capazes de fazer o bem e que nos salvamos do Pecado por nós mesmos. Como se o mandamento nos desse ele mesmo, a força para pratica-lo. Além de nos confortar quando cairmos após desejar tanto fazer o bem e não conseguir. Sabemos Deus nos recompensa pelo bem que fazemos, embora seja Ele mesmo que nos faz praticar o Bem. E ao mesmo tempo temos a força do Alto que vencerá em nós a concupiscência dos sentidos e nos libertará do desejo de desobedecer ao invés de obedecer.
Eis o segredo que São Paulo nos revelou. A lei ou mandamento não tem o poder de fazer com que o cumpramos, porque somos marcados pelo Pecado. Para fazê-lo temos que nos entregar a Jesus pedindo a Ele o Espírito Santo, para nos fazer cumprir os mandamentos da Lei de Deus e agir conforme a vontade de Deus. Entreguemos a Jesus a maior riqueza que possuímos. A nossa vontade. Afirmemos diante dele a vontade sincera de obedece-lo e Ele nos dará Espírito Santo, que nos fará cumprir todos os mandamentos da Lei de Deus. E assim participar da glória da Vida eterna.
Postado por Gabrielinos às 05:44
O Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, as Secretarias Municipais de Saúde, Desenvolvimento Social e Articulação, juntamente com as Pastorais da Saúde, da Esperança, do Idoso - estarão promovendo no dia primeiro de outubro, no salão Paroquial de Santo Antônio, das 8 ao meio dia, o V Fórum Municipal da Pessoa Idosa. Contamos com suas presenças e orações.
amanhã dia 15 de setembro às 14h na casa paroquial de Santo Antônio reunião ordinária da Pastoral da Saúde Paroquial. Sua presença é fundamental. Contamos com vocÊs!
Na cruz, a salvação
Leitura Orante
Jo 3,13-17
Ninguém subiu ao céu, a não ser o Filho do Homem, que desceu do céu.
- Assim como Moisés, no deserto, levantou a cobra de bronze numa estaca, assim também o Filho do Homem tem de ser levantado, para que todos os que crerem nele tenham a vida eterna. Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. Pois Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo.
Leitura Orante
Exaltamos a Santa cruz, traçando sobre nós o sinal da cruz e rezando:
- Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
- A todos nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparamo-nos para a Leitura, rezando, com todos os internautas:
Jesus Mestre, que dissestes:
\"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles\",
ficai conosco, aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Biblia, o texto: Jo 3,13-17,e observo Nicodemos e Jesus que conversam, procuro compreender suas palavras.
Neste texto Jesus conversa com Nicodemos. Fala da cruz, diz que o Filho do Homem será levantado na cruz, como a cobra de bronze numa estaca. A diferença é que olhando para a serpente as pessoas se sentiam preservadas da morte repentina. Em Jesus crucificado todos têm a vida eterna.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Qual o sentido da cruz para mim? Entro em diálogo com o texto. Reflito e atualizo. O que o texto me diz no momento? Quais são as cruzes do mundo de hoje? Em Aparecida, os bispos disseram: \"Durante seu ministério, os discípulos não foram capazes de compreender que o sentido de sua vida selava o sentido de sua morte. Muito menos podiam compreender que, segundo o desígnio do Pai, a morte do Filho era fonte de vida fecunda para todos (cf. Jo 12,23-24). O mistério pascal de Jesus é o ato de obediência e amor ao Pai e de entrega por todos seus irmãos. Com esse ato, o Messias doa plenamente aquela vida que oferecia nos caminhos e aldeias da Palestina. Por seu sacrifício voluntário, o Cordeiro de Deus oferece sua vida nas mãos do Pai (cf. Lc 23,46), que o faz salvação \"para nós\" (1 Cor 1,30). Pelo mistério pascal, o Pai sela a nova aliança e gera um novo povo que tem por fundamento seu amor gratuito de Pai que salva.\" (DAp 143).
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Dois riscos - Padre Zezinho, scj
Feita de dois riscos é a minha cruz
Sem esses dois riscos não se tem Jesus
Um é vertical, o outro horizontal
O vertical eleva, o horizontal abraça
Feita de dois riscos é a minha cruz
Sem esses dois riscos não se tem Jesus
Feita de dois riscos é a minha fé
Sem esses dois riscos religião não é
Um é vertical, o outro horizontal
Um vai buscar na fonte
O outro é o aqueduto
Feita de dois riscos é a minha fé
Sem esses dois riscos religião não é
Feita de dois riscos é o meu caminhar
Sem esses dois riscos posso não chegar
Um é vertical, o outro horizontal
O vertical medita, o horizontal agita
Feita de dois riscos é o meu caminhar
Sem esses dois riscos posso não chegar.
Do CD No peito eu levo uma cruz - Coletânea Jornada Mundial da Juventude - Brasil 2013 - http://www.paulinas.org.br/loja/DetalheProduto.aspx?idProduto=9570
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.Vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus. Como Jesus na cruz, terei sempre no coração o perdão.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
**************************
Setembro - Mês da Bíblia 2012
O tema é: Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Marcos
e o lema é: Coragem! Levanta-te! Ele te chama!
Saiba mais acessando:
http://comunicacatequese.blogspot.com.br/
- Se você quiser receber o Evangelho do Dia, acesse o seguinte endereço e preencha o formulário de cadastro -
http://www.paulinas.org.br/loja/CentralUsuarioLogin.aspx
Irmã Patrícia Silva, fsp
A Diferença e a Harmonia
Os nativos daquela ilha viviam uma situação peculiar. Habitavam a parte montanhosa de seu espaço vital e só desciam à praia uma vez por dia, para buscarem o alimento.
Conta a lenda que a base da montanha, quase situava na estreita praia, era habitada por terríveis monstros marinhos.
Quando a maré estava baixa, por pouco tempo, os monstros se afastavam e rodeavam a pequena ilha com uivos ameaçadores.
Entretanto na maré baixa, os peixes que alimentavam os nativos pulavam na areia, o tempo exato de nova maré cheia, que sobrevinha ameaçadoramente naquele mar misterioso.
Era então que os jovens da tribo, na plenitude de seu vigor, recolhiam apressadamente a dádiva dos alimentos e os levavam para cozinhar.
Tudo era feito a uma enorme velocidade.
Cabia aos velhos da tribo cuidar das refeições.
E estes percorriam uma distância menor para cortarem lenha e prepararem o imenso fogão.
O feiticeiro da tribo observava que, por mais rápido que os jovens recolhessem os alimentos, as refeições sempre atrasavam.
Os jovens ficavam irados com a lentidão dos mais velhos e, estes, profundamente aborrecidos com o afoitamento dos mais jovens.
E o feiticeiro pensava: \"quando o trabalho é coletivo, torna-se importante harmonizar as potencialidades de seus membros\".
De que adianta correr, com todo o ímpeto da força, se a refeição só será servida no ritmo do mais fraco? E, assim, para todas as coisas.
No esforço coletivo, há coisas que se conseguem com determinação e outras com experiência. Quando se divide um trabalho, não há porque exigir produtividade padronizada, que só beneficia alguns.
Se cada qual ajustar, com sabedoria e compaixão, sua contribuição ao ritmo dos demais, então todos viverão como que numa sinfonia harmoniosa, com todos os acordes colaborando para a realização de uma verdadeira arte.
Dizem que, com o tempo, o feiticeiro da tribo domesticou os monstros do mar e esses passaram a ajudar os nativos, como se fosse bestas de carga.
Os monstros mais ágeis carregavam velozmente a lenha dos mais velhos e os monstros mas lentos carregavam enormes quantidades de peixes recolhidos pelos mais jovens.
E os desempenhos se inverteram. A lenha era acendida mais cedo e, quando os peixes chegavam, a brasa ardia já se havia extinguido.
Os mais velhos acusavam os mais jovens de lentidão.
O feiticeiro devolveu os monstros ao mar e os membros da tribo, cada qual compreendendo as possibilidades e limites dos demais, optaram por um respeito ao princípio da realidade, que só se torna acessível àqueles que são capazes de enxergar o ponto de vista dos demais.
José Tarcísio Amorim