Ótimo, André, fico feliz em saber que você sabe escrever com elegância e equilíbrio. O seu comentário atual, convenhamos, está muito diferente do primeiro. Em momento algum sugeri que o seu comentário fosse retirado do mural, apenas axigimos respeito, equilíbrio e elegância nesse espaço, disso não abrimos mão. Um outro elemento pelo qual prezamos é a tolerância a opiniões diferentes, desde que tais opiniões ao serem expressadas obedeçam os princípios acima citados - imagino que isso não é pedir demais a você. Este espaço não quer destinar-se a querelas pessoais e direcionadas. Por exemplo, se você tem alguma dúvida sobre qualquer pensamento, comportamento ou atitude do Padre Francisco, não seria mais honesto e verdadeiro procurá-lo pessoalmente para dar a ele a oportunidade de esclarecer qualquer mal entendido?
Paz e bem pra você!
Vejo que a verdade incomoda não fiquem preocupados. em um espaço democratico, temos que respeita opiniões não querendo impedir até sugerir tirar os comentarios.Nós catolicos nao somos obrigados a aceitar essas situações.Gostariamos de ver uma igrja atuante cobrando firme mas em unidade nao com interesses proprios sem cor partidaria.Vejamos o padre paulo publicava um jornal uma maneira de ficar mais proximo da comunidade artigos prestaçoes de contas e cobrava das autoridades melhorias para nossos comunidades tão abandonadas.Precisamos sair do comodismo.Não há homem justo, não há um sequer
Romanos 3,10 fiquemos na paz
Reverência máxima ao nosso querido amigo Chiquinho de Adelaide, superando a sua modéstia e dando um show de coerência e sabedoria, daquelas que brota da razão e do desejo de construir algo novo que motive o acardar cedo de todas as manhãs.
Conclamo os inquietos a voltarem à arena uma vez que sinto um perigo rondar. Este espaço quer ser democrático e acessível a todos, tenho certeza que todos comungam comigo. Porém, não pode ser transformado em ponto de expressões desequilibradas, infundadas e deselegantes. Chamo a atenção dos membros da PASCOM, moderadores desse meio para não permitirem que o nível dos nossos comentários seja atrapalhado pela opinião de quem não sabe diferenciar debate de agressão.
Tenho certeza que o padre Francisco, como um formando em psicanálise, sabe perfeitamente o que se passa na cabeça dos que tentam atacá-lo.
Inquietos, uni-vos!
Olá, amigos inquietos. Temos novos participantes no nosso mural. Que sejam bem vindos D´Aparecida e André. Que bom saber que você é católico, André. Católico não iludido. Que Beleza!
No nosso causticante sertão já vivemos áureos tempos do Coronelismo. E como disse Luiz Gonzaga, quando perguntavam ao matuto em que ele ia votar, ele respondia: “No Coroné”. Em todos os cargos lá estava ele: “No Coroné”. E nós, continuamos votando no coroné, ou temos, democraticamente, o direito de escolher nossos candidatos? De discutir com nossa comunidade qual o melhor caminho para resolver nossos problemas? E se meu candidato a prefeito não for eleito (seja ele preto, roxo, verde, amarelo ou vermelho), posso cobrar do empossado melhorias para minha comunidade? Acho que para essas questões a resposta seria um sonoro SIM. Concordas, Prometeu?
Está na hora de fugirmos, nós eleitores, dessa política de dois lados. Se o candidato em que votei foi eleito ou não, isso é o que menos importa. Afinal de contas não estou ao seu lado para esperar benesses para mim. O que mais importa é que o eleito será, no seu mandato, responsável por trazer melhorias para a minha comunidade. E que nós sejamos sempre responsáveis pelas cobranças de tais melhorias. Pois, pensando bem, ele é prefeito (ou vereador, ou deputado, ou governador...) de todos e não meu – mas também meu. Pensemos coletivamente, assim teremos força para realizar nossos anseios. Essa política que você citou, André, ao meu ver, não condiz com o pensamento dos inquietos de plantão nesse mural. Reveja nossos comentários. Volte algumas páginas, e você verá o que temos discutido e em que nível. Conheço pouco o Padre Francisco Almeida. Nunca travei um diálogo demorado com ele. Em contrapartida, agradeço sempre a oportunidade de escutar as suas reflexões nas homilias dominicais e a oportunidade de encontrar aqui nesse site alguns de seus textos, pois encontro verdades diferentes das que você afirmou ter encontrado. Não estou aqui para defender o Padre. Pode ter certeza de que se por acaso, eu presenciar algum deslize dele, estarei aqui, com todos os pontos e vírgulas, cobrando esclarecimentos. Quanto aos políticos e assessores que você falou, não tenha receio. Cobre! Mesmo que você não tenha votado neles, cobre! Eles estão lá para nos servir. É necessário que vejamos a política por esse ângulo, de baixo para cima, sabendo que nós que estamos embaixo, temos o poder de exigir essas melhorias. Agora, se você votou em candidato A e eu votei em candidato B, e depois de passada a eleição, eu não quiser mais conversa com você por conta que meu candidato era diferente do seu... Aí meu amigo, estaremos sendo piores do que eles e perderemos juntos quatro anos de nossas vidas. Pensemos nisso e manifestemos sempre nossa opinião.
Em tempo: Simone falou outro dia: “E para os Nicodemos da vida, pessoas inteligentes escondidas por trás de pseudônimo, se juntem a outros e tornem o mundo um lugar melhor para se viver.”
Estamos nos juntando, Simone, nesse espaço virtual, que caminha a largos passos para se tornar físico e real. Que o diga Maria Marta, que já sonha, como eu, com os inquietos unidos, sem medo e sem pena, e “dispostos a mudar o mundo, com gestos concretos e com amor sincero”, segundo o Mestre Nicodemos.
E por falar nisso, quem será que baleou o Nicó? Espero que já tenha curado, pois seus ensinamentos são cruciais para todos nós.
Abraços, melhoranças e muita paz para todos.
Chiquinho de Adelaide
Uma vez me disseram: “vai lá no mural...deixe sua opinião, escreva algo”. Sabe o que respondi?não...ali a qualidade dos textos é tamanha, tenho cacife pra isso não!! Pois é, os inquietos nos “inquieta” (o que decididamente é muito bom).
Hoje decidi manifestar o meu contentamento e a minha satisfação em poder acompanhar, por meio deste site, os pensamentos e opiniões de gente que sabe do que tá falando.Ah!!e não poderia deixar de dizer que a minha curiosidade em descobrir o anonimato de vocês é enorme...mas já faço minhas apostas.
Sei que um de vocês, certamente, é o Pe. Francisco Almeida que escreve tão bem ( às vezes não entendo muito...mas aí deve-se a minha falta de compreensão), assim como outros padres de nossa paróquia, ele é um dos que sabem o que fala e fala com autoridade...e o mais importante: é coerente com aquilo que diz e faz. Graças à Deus que temos irmãos padres de cabeça feita e testemunho vivo.
Vamos em frente!!!
Lamento muito, querido André, você não me conhecer.
Fique bem!
que situação que nós catolicos ficamos com um padre politico o q aconteceu na igrja de aprecida nao e brincadeira e politica e das boas quando cicero apadrinhado politico de ze mota pediu votos na missa para a candidata dilma com certeza com aval de padre francisco que é um politico nato dos seus proprios interesses até houve na igreja um opaaaaa chamo atenção do sr bispo ele deveria participar de uma das missas do politico francisco e seus apadinhados cicero e outros mas quando existe um zé mota que nem a mãe respeitou imagine padre cuidado francisco se fez com a mãe quanto mais com um padre.Mas cada um se aproveita como pode.AGUARDE MAIS REVELAÇÕES.ESTAMOS DE OLHO.CATOLICO SIM, MAS NÃO ILUDIDO.
Olá inquietos!
Onde estão vocês?
Estamos com saudades.
Muito interessante, estou gostando de acompanhar os comentarios de vocês, continuem, pois vale muito a pena, muito bom.
Gostaria de ter a capacidade retórica do Nicodemos no trato das leis civis e eclesiásticas para que pudesse fazer, com propriedade, uma avaliação das atitudes polêmicas que têm sido assumidas por algumas autoridades da Igreja em nosso Estado da Paraíba. Falo do caso de duas suspensões das funções ministeriais de dois padres: Luiz Couto, da Arquidiocese da Paraíba (pela pena de D. Aldo Pagotto); e Pe. Nilson, da Diocese de Guarabira (pela pena de D. Francisco Lucena).
A punição do primeiro foi justificada sob o pretexto de o mesmo ter emitido opiniões dissonantes das da igreja em relação a temas como homossexualidade, celibato, e preservativos.
Já o pe. Nilson foi supenso por ter aceitado o convite do novo governador para assumir uma secretaria no governo do Estado da Paraíba.
Não quero fazer considerações sobre o mérito das questões, apesar de achar que nenhuma das penas se justificam. Quero trazer uma observação nova nessa vasta e rica discussão que se tem construído nesse nosso espaço.
Até pouco tempo suspensão de ordem era uma pena rara na Igreja; quando acontecia era por causa de algum escândalo público que comprometia seriamente a sua imagem.
O cânon 1341 do Código de Direito Canônico reza: \" O ordinário (que, nos casos em questão, são os respectivos bispos diocesanos - grifo meu) só se decida a promover o procedimento judicial ou administrativo para infligir ou declarar penas, quando vir que nem com a correção fraterna, nem com a repreensão, nem através de outras vias de solicitude pastoral, se pode reparar suficientemente o escândalo, restabelecer a justiça e corrigir o réu.\"
A pergunta que faço é: Nos casos em questão, foram esgotados todos esses meios de que fala o Direito Canônico? Se foram, o que está acontecendo? Os bispos não estão sintonizados com os seus padres, e vice-versa?
As orientações doutrinais e as imposições disciplináres não convencem mais os clérigos? Faz-se necessário lançar mão de penas sempre mais rígidas?
Ora, ora amigos inquietos, algo está errado. Acho que esses últimos acontecimentos são profundamente reveladores. Eu fui informado que o Pe. Luiz Couto, por exemplo, recebeu o apoio de centenas de padres de todo o Brasil e de muitos bispos, sem falar que muitos agentes de pastorais e lideranças de comunidades da Arquidiocese de João Pessoa fizeram uma mobilização pública, na última quinta feira, em defesa do padre.
Outro dia, aqui no mural, o amigo Jamarataia fez uma pergunta inquietante, a partir desse caso do deputado Luiz Couto; Perguntou Pontual: Quem deve ser suspenso de ordem, quem defende a flexibilização do celibato (torná-lo opcional) ou quem não vive de forma alguma e continua assumindo todas as funções eclesiais? Com a palavra D. Aldo Pagotto. Eu diria que se suspensos fossem os que não obedessem, apesar de terem prometido, a tal disciplina, a esmagadora maioria dos fiéis católicos ficariam sem missas. E todo mundo sabe disso, os bispos, os próprios padres, o povão de Deus... todo mundo sabe. Em relação ao celibato há um grande jogo de cena: finjam que vivem e nós finjimos que acreditamos. Ainda bem que a minha fé - se é que tenho - está muito além desses pormenores. Porém, esse jogo de cena tem que ser mantido, ele é intocável. Quando alguém ousa desfazê-lo, estão aí as consequencias.
Já passou, e muito, da hora de se repensar muitos elementos da estrutura eclesiástica. Insiste-se em métodos e práticas que não respondem mais às exigências do nosso tempo e que fazem com que o diálogo da igreja com o mundo perca força e cresça, assustadoramente, a indiferença religiosa. Os bispos podem declarar excomunhão - como fez esses dias o do Recife - de quem quer que seja, tal atitude é ridicularizada. Foi-se o tempo medieval em que a Igreja era \"temida\" por todos.
Continuo repetindo meus caros companheiros inquietos, estou em comunhão com a essência, porém distancio-me do que a enfeita. Não se pode, como diz sempre o Pe. Francisco Almeida, absolutizar o relativo e relativizar o absoluto.
Melhoranças a todos!