NOTA DE FALECIMENTO
A Familia MEIRA E MARINHO comunica a todos os amigos, ex-alunos e familiares o falecimento da professora CÉLIA MEIRA MARINHO, ocorrido ontem às 18hs na cidade de Natal/RN, seu sepultamento acontecerá HOJE no Cemitério Parque das Acácias, às 16 horas, bairro de José Américo, em João Pessoa/PB.
A professora CÉLIA MEIRA MARINHO teve mais de 20.000 alunos e ensinou em diversos colégios em Patos/PB e na UEPB.
A família enlutada agradeçe a quem comparecer. Consternados,
Glauciana, Leonardo e Mary Roberta (filhos), Luiz Antônio e Ramiro Pinto (genros), Vinicius, Victor, Luiz Eduardo, Matheus e Ramiro (netos), irmãos, primos, sobrinhos e demais familiares.
Muito bom o vídeo exibido por este site. Realmente a situação do bairro jardim redenção é escandalosa. Será que as autoridades não vêm isso? Josivan foi bastante generoso quando falou que esta situação faz apenas noventa dias. Quem não se lembra que o jornalzinho da paróquia de Santo Antonio, há muitos anos atrás já denunciou esta mesma situação naquele bairro, mais precisamente, na mesma comunidade de São Francisco?
Com certeza, na epoca das eleições os politicos passaram por lá pendindo votos e prometendo melhorar a condição de \"trânsito\" nas ruas do Jardim Redenção. Mas agora, por onde eles andan, se mudaram de Patos? Com certeza, não vão nem perto do local, pois só se consegue chegar a certas ruas, se for a pé e a pá eles so andam nas vesperas das eleições, se passando por simples e humildes para conseguir os votos dos pobres.
êta, povo inganador e de memória curta!
Mas a culpa é nossa que não cobramos os nossos direitos.
SITUAÇÃO ATUAL EM HONDURAS
Governo interino de Honduras descarta invasão à embaixada do Brasil
O governo interino de Honduras rejeitaram nesta terça-feira a possibilidade das forças de segurança invadirem a Embaixada do Brasil em Tegucigalpa para deter o presidente deposto, Manuel Zelaya, que se refugia na sede diplomática desde segunda-feira para evitar mandado de prisão contra ele.
\"Não se pode [invadir], há convênios e nós respeitamos a sede diplomática\", disse a vice-chanceler hondurenha, Martha Alvarado, em declarações à imprensa local.
Alvarado afirmou ainda que uma invasão ao prédio \"traria problemas maiores\". Por regras de relações internacionais, há uma série de restrições à entrada nas embaixadas. Uma invasão à sede brasileira em Tegucigalpa poderia ser considerada um rompimento às relações com o Brasil.
A polícia de Honduras também negou nesta terça-feira que pretenda entrar na embaixada do Brasil em respeito \"às leis internacionais\".
\"Isso [a invasão da embaixada] não pode ser feito porque estamos falando de convenções internacionais, e é preciso respeitar as leis internacionais\", disse à France Presse o porta-voz da polícia, Orlin Cerrato. \"Isso não vai ser feito, não vamos violar o direito internacional, as convenções internacionais\", garantiu Cerrato.
O presidente interino, Roberto Micheletti, pediu nesta segunda-feira que o Brasil entregue Zelaya às autoridades hondurenhas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu mais cedo que o Brasil fez o que qualquer outro país democrático faria ao permitir o refúgio de Zelaya em sua embaixada.
\"O que deveria acontecer agora é os golpistas darem um lugar a quem tem direito a este lugar, que é o presidente democraticamente eleito pelo povo\", disse Lula, em Nova York (EUA), onde está para a reunião da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).
Lula foi um dos maiores defensores públicos de Zelaya. Além de reiterados discursos pela sua restituição imediata, Lula aprovou medidas de pressão contra o governo interino --como o cancelamento de vistos e a suspensão de programas de cooperação bilaterais.
Cerco
Mais cedo, militares hondurenhos cercaram a Embaixada do Brasil em Tegucigalpa para conter as manifestações em favor do presidente deposto.Segundo a agência de notícias Reuters, cerca de 20 pessoas ficaram feridas.
Milhares de manifestantes passaram a madrugada desta terça-feira diante do edifício, apesar do toque de recolher imposto pelo governo interino de Roberto Micheletti. Eles passaram a noite cantando, dançando e iluminando as ruas com seus celulares, depois que a polícia cortou a eletricidade do quarteirão inteiro, relata a agência de notícias Associated Press.
O toque de recolher entrou em vigor às 16h desta segunda-feira (19h no horário de Brasília) e foi estendida até as 18h desta terça-feira (21h em Brasília) para, segundo o governo, prevenir distúrbios.
Segundo a agência de notícias France Presse, os soldados e policiais hondurenhos, muitos com os rostos cobertos com gorros, chegaram ao local às 6h (9h no horário de Brasília). Eles lançaram bombas de gás lacrimogêneo e agrediram com cassetetes os quase 4.000 simpatizantes de Zelaya para obrigar uma dispersão da frente do prédio da representação brasileira.
Depois de desalojar os manifestantes, ainda segundo a France Presse, os militares instalaram equipamentos de som direcionados à embaixada brasileira e começaram a tocar em alto volume o hino nacional de Honduras.
A agência de notícias Efe afirmou que as dezenas de pessoas que estavam em frente à Embaixada do Brasil em Tegucigalpa foram dispersadas pela tropa de choque da polícia com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.
Cerrato afirmou que os manifestantes que apoiam Zelaya foram retirados \"em cumprimento da lei\", depois que o governo de Micheletti impôs um toque de recolher.
Histórico
Zelaya foi deposto nas primeiras horas do dia 28 de junho, dia em que pretendia realizar uma consulta popular sobre mudanças constitucionais que havia sido considerada ilegal pela Justiça. Com apoio da Suprema Corte e do Congresso, militares detiveram Zelaya e o expulsaram do país, sob a alegação de que o presidente pretendia infringir a Constituição ao tentar passar por cima da cláusula pétrea que impede reeleições no país.
O presidente deposto, cujo mandato termina no início do próximo ano, nega que pretendesse continuar no poder e se apoia na rejeição internacional ao que é amplamente considerado um golpe de Estado --e no auxílio financeiro, político e logístico do presidente venezuelano-- para desafiar a autoridade do presidente interino e retomar o poder.
Isolado internacionalmente, o presidente interino resiste à pressão externa para que Zelaya seja restituído e governa um país aparentemente dividido em relação à destituição, mas com uma elite política e militar --além da cúpula da Igreja Católica-- unida em torno da interpretação de que houve uma sucessão legítima de poder e de que a Presidência será passada de Micheletti apenas ao presidente eleito em novembro. As eleições estavam marcadas antes da deposição, e nem o presidente interino nem o deposto são candidatos.
Fonte: Folha de São Paulo.
PROGRAMAÇAO DA FESTA DE SÃO FRANCISCO
DIA 25/09 - Sexta-Feira
19 h: Hasteamento da bandeira e missa de abertura, na Igreja. Logo após, festival de doces. Participação: Escola Rosa Mística.
DIA 26/09 – Sábado
19 h: Novenário. Noitários: Pastoral do Dízimo e ruas Sérgio Lima e Pedro Xavier.
DIA 27/09 – Domingo
19 h: Novenário. Noitários: Coral Anjos de Deus e ruas Severino Soares, Professor José Araújo e Inácio do Leão.
DIA 28/09 - Segunda-feira
19 h: Novenário. Noitários: Pastoral do Batismo e ruas Apolônio Gonçalves e Antonio Palmeira.
DIA 29/09 - Terça-feira
19 h: Novenário. Noitários:Comunidade de N. Sra. Aparecida e ruas Eduardo Benicio e Luiz Araújo da Nóbrega.
DIA 30/09 – Quarta-feira
19 h: Novenário. Noitários: Pastoral do Menor, Pastoral Familiar e ruas Rubens Palmeira e Kelfranio Brito.
DIA 01/10 – Quinta-feira
19 h: Novenário. Noitários:Terço dos homens e ruas Ismael Tibiri e João Severino de Sousa.
DIA 02/10 – Sexta-feira
19 h: Novenário. Noitários:Pastoral da Criança e ruas Luiz Fragoso Diniz e Artemiza Cirilo.
DIA 03/10 – Sábado
19 h: Novenário. Noitários: Catequese e Escolas da Comunidade. QUERMESSE APÓS A NOVENA.
DIA 04/10 – Domingo
16:30 – Missa de encerramento. Após a missa haverá o bolo da graça.
OBS: TODOS OS DIAS OFÍCIO DIVINO ÀS 5 h DA MANHÃ.
Participem conosco.
Fonte: Comunidade São Francisco
Tenho muita vontade de aprender cantar e tocar vilão na Igreja, me ajudem por favor.
Pe. Jerônimo, sua bênção. Sou o Eugênio de Carnaúba dos Dantas, qd vc vem ao monte do galo? Gostaria de um favor. O cântico do advento que Pe Expedito canta, (tu vens, eu já escuto teus sinais), se possível, manda a letra pra mim? Não consegui contato com a paróquia NS da Guia. Abraços de Joelma Carol e Ana Cecília. Carnaúba dos Dantas/RN.
No último domingo, o Sidcley da paróquia de Santo Antônio, fez os votos solenes como monge beneditino.. D. Basílio, agradece as orações...
Lucas 7,36-50 - O jantar na casa do fariseu
A casa era particularmente espaçosa, com vários cômodos e uma varanda larga que expunha aos olhos do visitante o pequeno morro de olivas que se projetava mais ao leste da cidade. Logo na entrada da residência havia uma grande sala quadrangular finamente ornamentada, com belos móveis de madeira e uma enorme mesa que ia de um extremo ao outro da sala. Mais adiante havia uma sala menor, de cujo teto pendia um lampadário de metal que era, para muitos, uma genuína obra de arte, mas que me parecia mais uma das muitas extravagâncias do velho Simão. No piso, tapetes lindamente decorados contrastavam com a austeridade da mobília meticulosamente disposta em cantos opostos do ambiente. Um visitante indiscreto, ou menos avisado, perguntaria de pronto o porquê daquela saleta, visto que nela não havia espaço senão para duas ou três pessoas se sentarem. Na verdade, aquele era um ambiente especial, freqüentado apenas pelos mais íntimos ou por hóspedes ilustres, a depender do humor ou dos interesses pessoais do dono da casa. Simão tinha planos de levar o jovem Yeshua naquela noite até a “sala das visitas” – era assim que ele a chamava – e esperava que o mestre nazareno reconhecesse naquele gesto um sinal de lisonja.
De certo modo, Simão era dado a afetações dessa ordem. Era um homem bom, é verdade - caritativo com os indulgentes, reto cumpridor dos preceitos da Torá e extremamente escrupuloso no que se refere ao cumprimento dos seus deveres rituais -, porém, no profundo da alma – acredito que como muitos de nós – ainda se ressentia de certos “senões” e “desvios” – não sei se é bem essa a palavra, o leitor saberá responder depois – que não condiziam com a imagem de bom fariseu. Publicamente era um estimado homem de negócios, respeitador, gentil até; no privado, não escondia o gosto pela riqueza e o luxo – que o diga o lampadário na sala de estar secreta. Tinha um desbragado gosto pela comida farta. Gostava de receber os amigos em sua residência com jantares que se avultavam pelo esbanjado cardápio. Digo isso com a segurança de quem já freqüentou essas noitadas em companhia de mais meia dúzia de fariseus e escribas. Era um homem bom, repito. E naquela noite o velho fariseu estava disposto a ressaltar essa “bondade” diante de todos, recebendo Yeshua e seus amigos para um jantar em sua bela habitação.
Quando, finalmente, o convidado especial despontou no início da rua, Simão não se conteve. Sorriu largamente, como uma criança que aguarda ansiosa a chegada dos pais. Tomou a lamparina das mãos de um dos servos e foi ao encontro de Yeshua. Parou a alguns passos do peregrino e mirou-o com atenção. Yeshua sorriu. Simão estava impressionado com a altura, a beleza e o vigor físico do rabi. Penso ter ouvido um comentário seu a esse respeito durante o jantar.
De pronto, Yeshua percebeu o espanto do fariseu e cuidou de acordá-lo do transe.
- Que a paz esteja contigo, bom amigo! E então, não me convidas para entrar?
Simão deu um salto e abraçou firme e ternamente o rabi. Em seguida, agarrou-lhe pelo braço e praticamente o arrestou para dentro de casa, sem se importar muito com os demais que o seguiam.
Logo que a comitiva se acomodou, Simão pôs-se à mesa, sinalizando para que os convivas ocupassem cada um seu lugar. Pobre Simão! Não cabia em si de tanta felecidade. Estava particularmente animado com aquela visita – afinal, Yeshua, o jovem profeta vindo das áridas terras de Nazaré da Galiléia, estava bem ali, em sua casa, sentado à mesa. “Simão pediria a Yeshua para fazer um milagre? Isso certamente faria aumentar a fama de Simão entre os amigos” – pensei comigo mesmo, tentando disfarçar o riso. Enquanto isso, servos iam e vinham com badejas repletas de comida e jarras de vinho. Simão ria e falava alto, reclamava quando os empregados se demoravam um pouco mais em trazer as iguarias. E embora Yeshua não recusasse os insistentes agrados do anfitrião, cuidava para não abusar da comida e do vinho. Não ali, na presença de olhares curiosos e de intrusos enviados pelos chefes do Sinédrio para vigiá-lo.
- Mestre, prove o pão, o aceite, as frutas – insistia Simão. Estas estão especialmente frescas.
Nesse momento, uma mulher - conhecida na cidade como pecadora e que soube que Yeshua estava à mesa, na casa do fariseu – invadiu a sala e se ajoelhou aos pés dele. Trazia consigo um frasco de alabastro com perfume. Com as lágrimas começou a banhar-lhe os pés, depois os enxugava com os cabelos, cobria-os de beijos e os ungia com o perfume.
Vendo o espanto dos convidados, Simão tencionou pedir para que os servos a levassem embora, mas se deteve quando se deu conta do carinho com que Yeshua a espiava.
- Simão, tenho uma coisa para te dizer – disse o rabi, voltando o olhar para o anfitrião.
- Fala, mestre.
- Certo credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentas moedas de prata, o outro cinquenta. Como não tivessem com que pagar, o homem perdoou os dois. Qual deles o amará mais?
- Acho que é aquele ao qual perdoou mais, mestre – disse Simão.
- Tu julgaste corretamente.
Então Yeshua virou-se para a mulher e disse a Simão:
- Estás vendo esta mulher? Quando entrei em tua casa, tu não me ofereceste água para lavar os pés; ela, porém, banhou meus pés com lágrimas e enxugou-os com os cabelos. Tu não me deste o beijo de saudação; ela, porém, desde que entrei, não parou de beijar meus pés. Tu não derramaste óleo na minha cabeça; ela, porém, ungiu meus pés com perfume. Por esta razão, eu te declaro: os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados porque ela mostrou muito amor. Aquele a quem se perdoa pouco mostra pouco amor.
Espanto na sala. Era como se Yeshua soubesse o que ia pela mente do fariseu. E era como se ele soubesse particularmente o que ia também pelo meu coração, porque, ao ver aquela mulher ajoelhada aos pés dele, eu disse baixinho: “Se este homem fosse um profeta, saberia que tipo de mulher está tocando nele, pois é uma pecadora”
Não sei se Simão teve o mesmo pensamento, sei lá, talvez. Seria bem próprio dele. Estranhamente me senti ligado ao fariseu naquela noite, ao seu luxo, à pompa, à ostentação. Não posso garantir, mas acho que Yeshua disse tais palavras se referindo a mim e não aos outros convidados. Seria eu semelhante a Simão?
Enquanto pensava sobre isso, o rabi disse à mulher:
- Teus pecados estão perdoados, filha. Tua fé te salvou. Vai em paz.
Como? Quem é este que até perdoa pecados? Novamente, senti a mente borbulhar. Estava agora mergulhado em dúvidas e medos que julgava sepultados. Notei que Yeshua sorria pra mim. Quis disfarçar, fingindo olhar ao redor, como se buscasse alguém conhecido à mesa. Novamente ele sorriu. Depois levantou-se, despediu-se de Simão e dos outros e partiu com os seus. Sentado à mesa, coração em brasa, chorei. Porque, em algum lugar no tempo, perdi a fé. Matei o amor sincero e desinteressado, em troca do quê? Troquei a gratuidade de Deus pela certeza da lei. Infeliz Mestre da Lei eu sou. Chorei desbragadamente naquela noite. Talvez mais até que a pecadora.
Meses depois, em um encontro secreto com Yeshua, ele me disse que eu precisaria nascer de novo para entender as coisas do Alto.
Ó, Yeshua, mestre amigo, ensina-me, pois, a ser esse homem novo...
* Este texto foi gentilmente cedido por Nicodemos.
Inácio, a saudade não é só sua, mas de todos quantos se animavam ao ouvir as inquietantes estórias contadas por esses magos, poetas e amantes da boa prosa virtual. Aguardamos ansiosos o retorno.
Em qualquer das esquinas da vida por onde ouvires um eco de sonho e esperança aí haverá um inquieto. Mesmo que a fadiga e o desencanto tenham lhe roubado a robustez da sua voz, lá ele vai estar.
Mesmo que as ocupações vazias e tediosas, necessárias pra garantir o pão dos seus, lhe impeçam de encontrar os pares, a postos estará ele.
Quando um irmão, qual tu - caro Inácio, queixar-se de uma ausência inquieta, sentirá, mesmo que ao longe, um sussurro de resposta.
Melhoranças!